terça-feira, 18 de outubro de 2022

DIRIGENTE DA ONU PARA AS “QUESTÕES DE GÊNERO”: MAIS UMA ABUTRE NA DEFESA DO IMPERIALISMO “DEMOCRÁTICO”

Os organismos internacionais, supostamente multilaterais e “neutros”, são uma covil de abutres e parasitas que se alimentam de carniça com pretextos impecáveis ​​como “paz, refugiados, crianças, cultura ou saúde”. Como não poderia ser de outra forma, agora há também uma Secretaria especializada em “violência de gênero nas guerras”. A dirigente da ONU para às questões de gênero se chama Pramila Patten, estava em Paris dando entrevistas para a mídia corporativa imperialista nas quais soltou a língua em vários disparates a mando da OTAN, quando declarou que a Rússia doou a seus soldados “lotes de Viagra porque usa o estupro como técnica de guerra”.

Além de cretina, Patten é pouco original. Ela puxou dos acervos da CIA um velho arquivo com uma “intoxicação midiática” que já foi usada contra Kadafi. O que vale para a Líbia vale também para a Rússia, nada importa para chacais que agora se vestem de defensores do “gênero”. Mas o problema não é que a ONU invente nesse tipo de embuste asqueroso, mas sim que tomou partido claro no meio da guerra, o que significará, mais cedo ou mais tarde, sua completa desmoralização diante dos povos oprimidos pelo imperialismo.

"Os estupros, mutilações e agressões sexuais atribuídos às forças russas na Ucrânia constituem uma estratégia e tática militar deliberada para desumanizar as vítimas", afirmou cinicamente Patten, que fantasiou "casos horríveis e violência muito brutal". “Quando as mulheres são detidas por dias e estupradas, quando meninos e homens são estuprados, quando você vê uma série de mutilações genitais, quando você ouve mulheres testemunhando sobre soldados russos equipados com Viagra, isso é claramente uma estratégia militar”, acrescentou. .

As mensagens da ONU sobre a guerra na Ucrânia já são avassaladoramente mentirosas e sem base nenhuma na realidade, como ocorreu também na pandemia. O periódico “New York Times” publicou recentemente uma reportagem sobre três mulheres que foram supostamente vítimas de tropas russas em Bucha, em uma montagem típica de um filme hollywoodiano de baixo orçamento, do tipo decadente “herói Rambo”.

Entretanto o que mais chama atenção é que a esquerda reformista, que “comprou“ integralmente a pauta da Nova Ordem Mundial do capital financeiro, o que obviamente inclui a “questão de gênero”, ainda acredita piamente nas intenções “humanistas” da ONU, OMS e OTAN…