CENÁRIO DO CIRCO ELEITORAL JÁ MONTADO: LULA ELEITO PELA
FRAUDE DA URNA ROUBOTRÔNICA E BOLSONARO DERROTADO FINGINDO UM “GOLPE FAJUTO”
PARA LEGITIMAR AINDA MAIS O REGIME DA DEMOCRACIA DOS RICOS
O debate de hoje (28.10) na Rede Globo foi uma prova evidente que Lula já se considera “eleito” pela governança global do capital financeiro para gerir seus negócios à frente do Palácio do Planalto, independente do resultado das urnas roubortrônicas no dia 30 de Outubro. Enquanto Bolsonaro estava completamente na defensiva no primeiro bloco, inclusive denunciando pateticamente a parceria do TSE, da Famiglia Marinho com o PT no curso da campanha eleitoral, Lula atuou no debate em aberta sintonia com William Bonner da Globo, certo que a fraude vai garantir sua vitória. Lula se apresentou como o “cara” elogiado pelos representantes do imperialismo ianque e europeu enquanto acusou Bolsonaro de se encontrar completamente isolado nas relações internacionais porque não está alinhado diretamente com a plataforma do Fórum de Davos. Em resumo, o que podemos caracterizar é um Lula eleito pela fraude da urna roubotrônica e um Bolsonaro derrotado fingindo um “golpe fajuto” para legitimar ainda mais o regime da democracia dos ricos.
No segundo bloco sobre os temas específicos, afora a demagogia eleitoral de ambos, Bolsonaro claramente disse que respeita a Constituição burguesa enquanto Lula o acusou de atacar o STF e o TSE, reforçando que o petista está alinhado com as carcomidas instituições do regime, inclusive defendo a censura e o crime de delito de opinião.
O que ficou claro é que Bolsonaro estava completamente instável porque já foi informado que está rifado da presidência da república por ordem do grande capital, restando encenar um golpe fajuto. Trata-se de um cenário já montado para empossar o petista, independente do voto popular manipulado pela fraude eletrônica, restando a Bolsonaro a encenar protestos de sua base que somente servirão para legitimar ainda mais a fraude em curso, com a Frente Ampla burguesa acusando a extrema-direita de atentar a democracia enquanto “Xandão”, Alckmin e sua quadrilha ditatorial pavimenta o verdadeiro caminho do genuíno neofascismo.
No terceiro bloco, Lula acusou Bolsonaro de sabotar as normas ditadas pela OMS, defendendo assim as medidas de terror sanitário ditadas pelos governos estaduais que impuseram os Lockdows e a repressão da PM lastreadas pelas decisões do STF. Essa questão demonstra bem como Lula está alinhado com a pauta da Big Pharma, apesar de Bolsonaro ter sido um dos governos servis que mais compraram as vacinas experimentais da Pfizer, cedendo a chantagem dos grandes laboratórios internacionais.
No quarto bloco, dedicado ao tema "Criação de Empregos",
Bolsonaro apontou os bons resultados da economia capitalista no Brasil mesmo com a guerra na Ucrânia
e pandemia da Covid-19, o que de fato ampliou o apoio popular ao bufão reacionário,
com o crescimento do emprego precarizado e sem carteira assinade e direitos trabalhistas. A Lula restou
bater na surrada tese na defesa do emprego formal, mas “esqueceu” que os
governos petistas levaram a frente reformas neoliberais como a da previdência social,
que cortou direitos e atacou conquistas.
Na discussão relativa ao meio ambiente, Lula ressaltou o apoio de Marina
Silva (Rede), o que representa a completa submissão do petista a pauta da governança
global do capital financeiro e seu chamado “ecocapitalismo” que visa submeter
ainda mais as economias nacionais as diretrizes do Fórum de Davos. O que Lula não
disse é que política climática internacional que defende é parte do Grande
Reset do Fórum Econômico Mundial, do qual a esquerda reformista, como Lula,
quer ser sócia minoritária deste gigantesco “empreendimento financeiro”. Restou a Bolsonaro defender a privatização da água via o seu apoio criminoso ao marco regulatório, que coloca os recursos naturais nas mãos das grandes empresas exploradoras dos recursnos nativos.
Nas considerações finais, um Lula tranquilo e domesticado agradece a Rede Globo por ter
feito o debate a seu favor e de fato apoiado neste 2º turno sua candidatura ao Planalto, comemorando sua “eleição”
garantida pela fraude das urnas roubotrônicas e das pequisas “fake”. Por sua
vez, Bolsonaro com seu discurso reacionário de “pátria, família e liberdade”, já
se apresentou claramente derrotado, restando ao palhaço direitista fingir em breve um “golpe
fajuto” que apenas servirá para legitimar ainda mais o regime da democracia dos
ricos.