A OFENSIVA MILITAR VITORIOSA DO HAMAS: DESTRUIU O MITO DO “ESTADO INVENCÍVEL DE ISRAEL”
O tratamento imundo dado pelo Consórcio Mundial da Mídia Corporações a ofensiva da Resistência Palestina do último sábado, destaca um ponto comum sobre o qual todos os venais jornalistas parecem ter concordado: O fracasso do outrora mito do todo poderoso serviço de inteligência sionista, o Mossad e o Shin Bet. Acompanhados pelo fiasco de sua imponente e invencível “Cúpula de Ferro”, a lenda de um sistema antiaéreo impenetrável.
Alguns foguetes primitivos e parapentes caseiros ridicularizaram a tecnologia militar até então mais credenciada do planeta. É a pior humilhação que se pode dizer sobre um “país” (na verdade um enclave militar) que vive em pé de guerra desde a sua artificial fundação em 1948.
As grandes potências imperialistas, as organizações militares, como a OTAN, e os seus tentáculos locais, como Israel, vivem da aura de invencibilidade que cuidadosamente semearam durante décadas, com o apoio inestimável do cinema ianque e dos meios de comunicação corporativos.
A hegemonia imperialista é assim, não vive apenas da força, mas também dos mitos que espalha ao seu redor e que alimenta todos os dias com arrogância para intimidar os povos. O enclave de Israel faz parte desses mitos que os imperialistas criaram. É quase um exemplo vivo do que é o neocolonialismo, em sua própria essência. Mais do que a superioridade do “povo eleito” (escolhido por Deus) deveríamos falar da supremacia racista: massacres, apartheid, limpeza étnica, muros e humilhações…
Não há nada pior do que o colapso do mito para um Estado que o cultivou por décadas. O Washington Post escreve em um editorial: “A escala e o alcance do bombardeio palestino de sábado foram sem precedentes […] embora a fronteira entre Israel e Gaza seja uma das mais fortemente fortificadas da região, rodeada por uma barreira de alta tecnologia guardado por postos militares.”
Talvez não seja necessário invocar o inimigo tradicional de Israel, os agentes estrangeiros, como os palestinos, mas sim o próprio “povo eleito”, cujas entranhas estão apodrecendo há décadas sem que nem mesmo Deus possa remediar.
“O Primeiro-Ministro, que se orgulha da sua vasta experiência política e do seu espírito insubstituível em matéria de segurança, não reconheceu de forma alguma o perigo para o qual conduziu conscientemente o país quando estabeleceu o governo de anexação e expropriação, quando nomeou a Bezalel Smotrich e Itamar Ben-Gvir pelas suas posições-chave, e quando ele seguiu uma política externa que ignorou publicamente a presença e os direitos dos palestinos”, afirmou o Haaretz, o jornal que melhor expressa a “má consciência” de Israel.
Um Estado como Israel construído sobre a ignomínia não pode durar, nem mesmo mantendo a sua população militarizada ano após ano. Há 10.000 anos na Palestina já existia uma cidade murada, Jericó, a primeira da história. De acordo com a lenda da Bíblia (Hebreus 11:30-34) esses muros foram derrubados... pela fé.
Se na mitologia a “fé move montanhas”, a heróica Resistência
Palestina demonstrou essa verdade mais uma vez. De nada serviu os tanques e a
artilharia antiaérea de última geração, porque um povo subjugado chegou em
motocicletas e parapentes determinado a acabar com os assassinos sionistas e
seus cúmplices. Os palestinos conquistaram mais uma vez o respeito e a
admiração do mundo!
