PSTU/LIT... ADERINDO AO PACIFISMO PEQUENO BURGUÊS NA GUERRA DA PALESTINA
A CSP-Conlutas vem convocando atos em “Pela Paz na Palestina”. Trata-se de uma adesão do PSTU, que impulsiona essa central sindical, ao pacifismo pequeno-burguês justamente porque não se coloca pela vitória militar do Hamas frente ao enclave terrorista de Israel. No máximo os Morenistas se proclamam em “solidariedade a causa palestina” sempre se distanciando das ações de luta concreta pela vitória da resistência contra Israel. Por essa razão o PSTU afirma que “Defendemos uma Palestina Laica, democrática e não racista, na qual os povos de todas as religiões possam conviver em paz. Além disso, discordamos das características autoritárias do Hamas, que impôs uma verdadeira ditadura em Gaza” (15/10). A LIT, assim como o restante da família Morenista, propõe um programa democrático-burguês para a Palestina e, o mais grave, reivindica a derrubada do governo Assad na Síria e do regime dos Aiatolás no Irã, justamente os dois países que centralmente forcencem armas e munições para o Hamas, grupo que o PSTU acusa de impor uma “ditadura em Gaza” fazendo coro com o cínico discurso de Israel, dos EUA e da venal mídia corporativa alinhada aos sionismo.
O que esses revisionistas do trotskismo cinicamente não
dizem é que juntos com Israel estão querendo derrubar os regimes nacionalistas
da Síria e do Irã, os mesmos que apoiam militarmente a épica resistência
palestina. O PSTU/LIT considera que esses dois países como "ditaduras sanguinárias", tanto que publicou
vários artigos dias antes dos ataques do Hamas contra Israel com o chamado à
derrubar tanto o governo Assad como o Regime dos Aiatolás.
Essa orientação suicida rompe com legado de Trotsky que
defendeu incondicionalmente a frente única contra o imperialismo (e obviamente
para derrotar o sionismo!), mantendo a independência política na mesma
trincheira de combate para enfrentar o inimigo comum, sem abrir não de
colocar-se ombro a ombro de fuzil na mão com essas direções burguesas, sejam
estatais ou não!
Seguindo o legado de Trotsky, sem depositar nenhuma
confiança política no regime Assad ou mesmo dos Aitolás, os Marxistas
Leninistas lutam ombro a ombro, na mesma trincheira militar, com todas as
forças políticas e militares que se proponham a derrotar a ocupação sionista e
o imperialismo, inclusive o Hamas... enquanto o PSTU e seus “irmãos” Morenistas se perfilam juntos
de Israel e dos EUA contra a Síria e o Irã, aliados da resistência palestina, aderiando
ao pacifismo pequeno-burguês que levam de fato a “paz dos cemitérios” na
Palestina!