domingo, 22 de outubro de 2023

REGIMES BURGUESES REACIONÁRIOS ÁRABES FINANCIAM A GUERRA PARA O ENCLAVE SIONISTA DE ISRAEL: NENHUMA CONFIANÇA NOS DEFENSORES DA “PAZ DO ÊXODO PALESTINO”… 

Os Estados capitalistas árabes que normalizaram as relações com Tel Aviv já na década de 70 nos “Acordos de Camp David”, estão entre os principais contribuintes financeiros para o complexo militar-industrial sionista do enclave de Israel. Estes milhões de dólares estão agora fluindo para a guerra imperialista contra a Resistência Palestina.

Ao longo da sua curta história, o enclave sionista de Israel instigou atrocidades belicistas tanto contra o povo palestino como contra os estados árabes vizinhos, utilizando frequentemente sabotagem militar e armas químicas proibidas internacionalmente, como o fósforo branco, que agora foi utilizado contra Gaza e o Líbano nos últimos dias.

No meio da sua guerra terrorista em curso contra a Faixa de Gaza, o Estado de ocupação tem desfrutado de um arsenal militar sofisticado, principalmente aéreo, graças ao apoio imperialista, nomeadamente o de Washington, que orgulhosamente se autodenomina um defensor dos “direitos humanos globais”. Os flagrantes padrões duplos desta política cretina ianque são exemplificados por décadas de crimes de guerra documentados em países como o Iraque, o Afeganistão, o Vietnam, a Síria, o Líbano e outros.

Mas não são apenas os Estados ocidentais que sustentam hoje a capacidade militar de Israel. Uma análise aprofundada revela que uma parte significativa do financiamento para a indústria militar de Israel vem agora de países árabes que normalizaram as relações com o Estado de ocupação.

Os EUA são de longe o maior “benfeitor” de Israel, tendo fornecido 246 bilhões de dólares em ajuda militar e econômica desde o final da Segunda Guerra Mundial. Em 2016, o compromisso de Washington com Tel Aviv foi ainda mais solidificado sob a gerência do Presidente Democrata Barack Obama, com a assinatura do “memorando de compromisso” por 10 anos, prometendo espantosos 38 bilhões de dólares em ajuda militar ao enclave sionista.

Os Estados árabes signatários dos “Acordos de Abraham” surgem como o segundo maior grupo de países importadores de armas de Israel. Isto ilustra o nefasto papel significativo das monarquias árabes e dos regimes colaboracionistas como a Turquia e o Egito, desempenham como grandes contribuintes financeiros tanto para o complexo militar-industrial de Israel como para o crescimento de sua economia capitalista.

Em contraste com a cumplicidade das burguesias árabe e turca, que apoiam o setor militar de Israel, o Irã permanece como o único país da Ásia Ocidental que apoia a heroica Resistência Palestina. Este apoio resoluto contribuiu, sem dúvida, para a recente vitória estratégica notável da Resistência Palestina

Cinquenta anos após o audacioso ataque surpresa de 1973 lançado contra Israel pelos exércitos árabes liderados pelo Egito, desgraçadamente os governos burgueses neoliberais da região capitularam a “sedução” (corrupção) da governança global do capital financeiro, e passaram a colaborar em todos os terrenos com o imperialismo ianque e seu “porta aviões” sionista ancorado bem no centro da Palestina.