750 CRIANÇAS MORTAS EM GAZA NAS ÚLTIMAS 24 HORAS: RESISTÊNCIA
PALESTINA LANÇOU MÍSSEIS R160 CONTRA AS COLÔNIAS SIONISTAS
Nem os massacres terroristas contra a Faixa de Gaza tiveram trégua nas últimas 24 horas e também nenhuma trégua para os lançamentos de mísseis da Resistência Palestina que visam cada vez mais assentamentos sionistas distantes, enquanto aqueles próximos a área de Gaza já foram evacuados pelo exército de Israel. Um dado mais recente do Ministério da Saúde de Gaza relatou 44 massacres nas últimas 24 horas que deixaram 756 crianças mortas e 1.142 feridos. O que aumenta ainda mais o número de vítimas palestinas desde o lançamento da vitoriosa Operação Al-Aqsa Flood, que já ultrapassou o limiar dos 6.845 mártires, incluindo 2.984 crianças e 1.784 mulheres, além de 18.639 feridos.
O Gabinete de Comunicação Social do Governo do Hamas em Gaza informou que “As forças de ocupação israelenses bombardearam a Faixa de Gaza com mais de 12.000 toneladas de explosivos, equivalente ao poder da bomba nuclear lançada sobre Hiroshima”. O comunicado afirma que os ataques terroristas atingiram 10 padarias. O mais recente é o do campo Al-Magazi, no centro da Faixa de Gaza.
Nesta última quarta-feira, as Brigadas Al-Qassam do Hamas assumiram a responsabilidade por disparar contra a cidade de Haifa com um míssil R160, depois por outro disparo contra a povoado de Eilat com um míssil Ayash-250 e lançar foguetes contra a base de Ra'im. A Resistência também afirma ter bombardeado concentrações inimigas dentro do kibutz Nahal Oz com morteiros.
A Rádio do Exército Israelense informou que uma grande explosão foi ouvida em Eilat. Segundo a rádio sionista o disparo de um míssil Ayash-250 contra Eilat é uma mensagem aos israelenses e que não estão seguros em lado nenhum. Isto também ilustra as capacidades balísticas do Hamas que, segundo a rádio, sabe perfeitamente que este distrito alberga colonos que fugiram das proximidades de Gaza. A rádio também comunicou que os mísseis lançados do Yemen também visavam atingir Eilat.
O Ministério da Saúde de Gaza emitiu esta quarta-feira mais
um alerta sobre a deterioração da situação sanitária no território de 365 km,
garantindo que está agora fora de serviço. O órgão palestino pediu um fluxo de
ajuda médica para poder assumir suas funções, indicando que quase 6.000
habitantes de Gaza doentes ou feridos precisam de cuidados intensivos e correm
o risco de morrer devido à falta de recursos.
