segunda-feira, 9 de outubro de 2023

É UMA GUERRA JUSTA DE LIBERTAÇÃO: NÃO DÁ PARA MOSTRAR SÓ “SIMPATIA” PELA CAUSA PALESTINA, É PRECISO ESCOLHER UMA TRINCHEIRA PARA COMBATER. OS MARXISTAS LENINISTAS ESTÃO NO CAMPO MILITAR DO HAMAS PELA DERROTA DO ENCLAVE SIONISTA DE ISRAEL!

A guerra em curso na Palestina levada a cabo pela heroica resistência nacional encabeçada pelo Hamas trata-se de uma genuína guerra justa de libertação, onde os grupos armados palestinos expressam a vanguarda da luta épica contra a ocupação sionista apoiada historicamente pelo imperialismo, independente do caráter teocrático de suas direções e mesmo de seu limitado programa! Nesse sentido, os setores de esquerda que se dizem “solidários à Palestina” não podem demonstrar apenas passiva “simpatia” a essa causa de libertação nacional contra o enclave de Israel armado até os dentes pelo Pentágono como fazem demagogicamente um amplo leque político. Nesses momentos cruciais da luta de classes é preciso escolher uma trincheira para combater efetivamente, por essa razão os Marxistas Leninistas estão no campo militar do Hamas pela derrota do enclave sionista de Israel. Qualquer outra posição vacilante representa um falso apoio a causa palestina e não se coloca no terreno da luta concreta por uma Palestina livre do jugo sionista!  

O alvo de Israel neste momento é o conjunto do povo palestino e, em particular o Hamas, já que os bombardeios se concentram em Gaza, governada pelo grupo islâmico. Para derrotar a reposta militar de Israel é necessário armar o povo palestino e apoiar essa nova Intifada com o objetivo de destruir a máquina de guerra assassina, não patrocinando ilusões em “negociações de paz” que visam unicamente debilitar a resistência palestina frente os crimes bárbaros da ocupação sionista.

Como Marxistas Revolucionários nos colocamos incondicionalmente pela vitória militar do Hamas frente às forças imperialistas e sionistas, que preparam também a agressão do Irã. 

Os Trotskistas defendem a existência do estado nacional palestino e não uma mera ficção político-diplomática. Portanto, a única alternativa que poderá dar uma resolução cabal à legítima reivindicação nacional do povo palestino, assim como livrar as massas e trabalhadores da região de seus gigantescos sofrimentos há mais de um século, é a defesa de uma Palestina Soviética baseada em conselhos de operários e camponeses palestinos e judeus.

Mesmo postando-se incondicionalmente no campo de luta do povo palestino oprimido pelo imperialismo em sua justa aspiração nacional, ou seja, a conquista de uma pátria, os revolucionários internacionalistas não podem abster-se de levantar em alto e bom som que a forma mais consequente para lutar por uma pátria palestina passa por derrotar o imperialismo em seu enclave com o método da revolução socialista e pela instauração de uma ditadura do proletariado na Palestina, abrindo a perspectiva da formação de uma Federação Socialista das Repúblicas Soviéticas Árabes. 

Esse eixo político-programatico comunista de forma alguma é um obstáculo para postar-se ombro a ombro com o Hamas na mesma trincheira de combate ao sionismo e o imperialismo! Muito pelo contrário, é uma tarefa elementar dos Leninistas lutar no campo militar dessas organizações nacionais palestinas como um passo para sua superação política, ganhado assim a confiança e o respeito da vanguarda do povo palestino! 

A expropriação do grande capital sionista, alimentado em décadas pelo imperialismo ianque, impossível de ser conquistada sem a destruição revolucionária do Estado de Israel, garantirá a reconstrução da Palestina sobre novas bases socialistas, trazendo para seu povo o progresso e a paz tão almejada durante décadas de guerra de rapinagem imperialista nesta região onde historicamente vários povos já viveram com harmonia e solidariedade!