sexta-feira, 27 de outubro de 2023

DELEGAÇÃO DO HAMAS CHEGOU A MOSCOU PARA PEDIR APOIO AO KREMLIN: PUTIN QUE SE DIZ ANTI-IMPERIALISTA TEM OBRIGAÇÃO POLÍTICA E MORAL DE DAR AJUDA MILITAR A RESISTÊNCIA PALESTINA!

Uma delegação do Hamas desembarcou em Moscou na tarde da última quinta-feira para uma visita oficial ao Kremlin segundo a agência de notícias russa RIA. A delegação do Hamas é liderada por Musa Abu Marzuk, vice-chefe do Bureau Político do movimento de Resistência Palestina. “A delegação do Movimento se aproxima da posição do presidente russo Vladimir Putin, bem como os esforços ativos da diplomacia russa para acabar com a agressão sionista ”, declarou o Hamas em seu comunicado. É sabido por todos que o governo Putin não declarou apoio ao Hamas na guerra contra o Estado terrorista de Israel, levantando a bandeira do “cessar fogo” imediatamente. Porém diante do genocídio praticado pelos covardes bombardeios aéreos do enclave sionista contra a população civil de Gaza, o Kremlin que diz impulsionar uma plataforma anti-imperialista no mundo, está diante de uma obrigação política e moral de fornecer armas e logística material a nova Intifada Palestina!

Abu Marzuk, “número dois” do Hamas e chefe do escritório de relações internacionais, já reuniu-se com o Vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov. Durante várias semanas, a diplomacia da Rússia usou a sua posição na ONU para tentar encontrar uma saída de “acordo” para a agressão israelense contra Gaza. Moscou insiste na necessidade de um cessar-fogo rápido e da abertura de corredores humanitários para a entrega de ajuda, sublinhou recentemente Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Em resposta a chegada da delegação da Resistência Palestina em Moscou, o enclave de Israel “denunciou“ histericamente o fato da “Rússia acolher membros terroristas do Hamas”. Desde o ano passado, o governo Putin reconheceu o Hamas como uma organização beligerante e interlocutora direta do povo palestino. Mas está é a primeira reunião oficial após a ofensiva de 7 de Outubro.

A estreita coordenação política entre Moscou e Teerã foi destacada como um esforço contínuo para tentar aproximar o Kremlin da Resistência Palestina.

A visita da delegação do Hamas a Moscovo não só aumentou as tensões entre a Rússia e Israel, mas também colocou em destaque as alianças estratégicas na região. Os Marxistas Leninistas que se colocaram desde o início da guerra incondicionalmente no campo militar da Resistência Palestina, reivindicam de todas as forças políticas do planeta, sejam estatais ou não, apoio material concreto a ofensiva armada do Hamas, Jihad e Hezbollah contra o enclave terrorista de Israel. Sem esse fundamental suporte internacionalista, será muito difícil derrotar o “Porta aviões” ianque, fantasiado de “nação sionista”, somente com “lamentações pacifistas”…