sexta-feira, 20 de outubro de 2023

HISTORICAMENTE NAZISMO E SIONISMO SÃO DUAS FACES DA MESMA MOEDA: SOMENTE DESINFORMADOS E TOLOS ACREDITAM QUE HITLER PERSEGUIU JUDEUS RICOS 

Ao longo do tempo, a máquina de propaganda imperialista, e especialmente o cinema holiwoodiano, criou uma imagem poderosa de “oposição absoluta” entre o nazismo e o “Judaísmo”. A conclusão errada é que a Segunda Guerra Mundial foi o “holocausto”, isto é, uma tentativa de exterminar os “judeus” iniciada por Hitler e os seus seguidores. Nada mas falso historicamente, Hitler e seu entorno nazista, muito antes mesmo de assumir a governança estatal alemã, tinha como um eixo central o combate aos “comunistas judeus”, majoritários no seio do proletariado germânico, levando-os aos milhares posteriormente a derrota da revolução socialista para campos de concentração e ao extermínio físico. Quando a demagogia política nazista de “luta contra a plutocracia judaica” (ricos banqueiros de origem semita) era apenas uma cortina de fumaça para enganar o povo que vivia sob uma forte recessão capitalista nos anos 30.

Enquanto ascendia ao poder estatal em plena crise econômica alemã prévia a Segunda Guerra, Hitler fazia acordos com a elite judaica anticomunista que o financiava, recrutando seus membros para a formação do alto comando do Exército nazista. O caso mais notório de um judeu que se tornou braço direito de Hitler, foi o de Menachem Begin, dirigente do Irgum (milícia nazisionista) e que com o final da Guerra se tornou Primeiro-Ministro do enclave sionista de Israel. Begin foi o responsável de firmar os acordos de “Camp David”, em 1978, onde cooptou os governos burgueses árabes, Arábia Saudita, Egito e Jordânia, a reconhecerem a “legitimidade de Israel” e combater ferozmente a resistência armada palestina da OLP.

Não é coincidência o fato de Zelensky, um judeu convicto, dirigir um regime nazista como a Ucrânia ou do exército israelense ter treinado os nazistas ucranianos do Batalhão Azov. Os sionistas sempre tiveram uma longa e sórdida história de laços com os nazis europeus, antes e depois da criação do Estado de Israel em 1948.

Em Agosto, o embaixador israelense em Bucareste, capital da Romênia, Reuven Azar, reuniu-se com o líder do partido fascista “Aliança para a União dos Romenos”, George Simion, para celebrar acordos contra o povo árabe e palestino. O atual Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, designou o embaixador Azar e o líder colono judeu Yossi Dagan para se reunirem com o principal líder do partido fascista romeno. Em Julho, Cohen reuniu-se com o vice-Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, para demonstrar que os sionistas tinham as melhores relações com o governo de Giorgia Meloni e os fascistas italianos. Em suma, nazistas, fascistas e sionistas são duas faces da mesma moeda reacionária capitalista.

Grupos sionistas, como Irgun, participaram nos primeiros movimentos fascistas italianos há um século atrás. O Irgun recebeu apoio direto de Mussolini. Mussolini era um admirador do sionismo, escreve o fundador do Congresso Judaico Mundial, Nahum Goldman, na sua autobiografia: “Devemos criar um Estado Judeu. Sou sionista e disse isso ao Dr. Weizmann. Você deve ter um país real, não aquele ridículo Lar Nacional que os britânicos lhe ofereceram. Vou ajudá-lo a criar um Estado Judeu”, afirmou Mussolini a Goldman em 1934, durante uma entrevista.

Em seu livro “Mussolini e il Sionismo”, o historiador italiano Furio Biagini explica que a aliança fascista-sionista se baseava na nova divisão do mundo: “Em seu desenho expansionista em toda a região do Mediterrâneo, a Itália fascista contrastava diretamente com a presença britânica. A frota britânica dominou a região do Mediterrâneo, de Gibraltar a Chipre e à Palestina. Ao apoiar o movimento sionista na sua luta contra o poder do Mandato Britânico, a Itália e Alemanha queriam enfraquecer o império britânico no Mediterrâneo Oriental”.

Em outubro de 1933, o chefe da Agência Judaica em Genebra, Victor Jacobson, escreveu ao presidente da Organização Sionista Mundial e mais tarde o primeiro Presidente de Israel, Chaim Weizmann: "Mussolini está ansioso para abrir e até alargar os portões da Palestina aos judeus".