“DEEP STATE” ENTRA COM TUDO NA CAMPANHA DEMOCRATA: NAZISTA BANNON É PRESO. TRUMP ISOLADO RECEBE O “PRIMEIRO AVISO” DO IMPÉRIO...
Foi preso nesta quinta-feira (20/08) por fraude e lavagem de dinheiro o naziguru da campanha de de Donald Trump em 2016. O ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, foi acusado de fraude, ao desviar para o próprio bolso milhões de dólares arrecadados online sob a promessa de ajudar a construir o muro racista na fronteira com o México. É um sinal inequívoco do próprio Estado imperialista para Donald Trump: seu governo está esgotado, perca as eleições “pacificamente” e deixe para os Democratas o “serviço internacional pesado” que você foi incapaz de realizar, mais além de suas bravatas no Twitter.
A “surpresa” da eleição do ultra reacionário Donald Trump, quando os Democratas detinham o que parecia ser uma das eleições presidenciais mais tranquilas desde a “trieleição” de Ronald Reagan em 1988, foi produto direto da reação de um setor da própria burguesia nacional ianque, frente a transferência do “capital produtivo” para fora do país, principalmente a China. Desde então os Democratas “trabalham” estreitamente com o capital financeiro e o “Deep State” (Estado imperial muito mais profundo do que o governo de turno da Casa Branca) para “sangrar” Trump, eliminando qualquer possibilidade de um novo mandato para o Republicano.
Foi cogitado logo de cara um impeachment a Trump (golpe institucional) hipótese que nós da LBI chegamos a considerar a mais provável diante da fragilidade do presidente “bufão” e de pouca efetividade para os interesses expansionistas do Pentágono e da CIA (ambos pilares do Deep State que se recusaram a seguir as orientações trumpistas).
Entretanto Trump seguiu “vivo” por mais algum tempo, alentado por uma certa inércia Democrata (disputas internas fratricidas paralisaram momentaneamente o partido), e por um sopro de recuperação econômica, com incentivos ficais para a falida indústria local o que acabou reativando o mercado formal de trabalho nos EUA.
Mas a chegada da Pandemia, a unificação das alas do Partido Democrata em torno da candidatura de Biden, e a enorme revolta popular contra a violência policial, foram o “golpe retardatário” no final do mandato de Trump. O surto do Coronavírus nos EUA, com o anúncio de cerca de 200mil mortos, colocou as claras que Trump não conseguia controlar seus próprios organismos sanitários, enquanto o infectologista do Pentágono, Dr. Fauce, determinava a política de “combate a Covid”, tão desastrosa ou até pior do que a da Casa Branca.
Neste cenário de crise, o extremista da ultra direita Steve
Bannon, já tinha sido descartado por Trump há algum tempo, gerando uma resposta
do nazista em forma de acusação de “frouxidão” do presidente, “tese”
compartilhada por outro ex-membro da equipe, John Bolton. Sem respaldo de
nenhum setor da burguesia ianque, agora Bannon foi uma presa fácil para ser
eliminado como “arquivo morto” pelo Deep State. De acordo com o Departamento de
Justiça, Bannon se apossou de pelo menos
1 milhão de dólares arrecadados pela campanha “We Built That Wall” (Construímos
o Muro), e para isso usou outra fachada, que denominou de “Non-Profit 1” (Sem
Fins Lucrativos 1).
Na verdadeira trincheira das classes dominantes imperialistas, Biden e Kamala comemoram o ingresso formal do setor hegemônico do Partido Republicano em sua campanha eleitoral. O ex-presidente George Bush enviou seu Secretário de Estado, o General Colin Powel, para a Convenção Democrata no firme propósito de demonstrar publicamente a unidade do Império contra Trump.