ESTADO DE “SÍTIO SANITÁRIO” PROVOCA MILHARES DE MORTOS DE FOME NA ÁFRICA: GOVERNO DE MOÇAMBIQUE ENCARCERA 4 MIL PESSOAS QUE PROTESTAVAM CONTRA A “QUARENTENA FORÇADA”. MORTES QUE NÃO SEJAM DE COVID NÃO IMPORTAM PARA A OMS!
A Polícia da República de Moçambique, governada pelo presidente Filipe Nyusi, deteve um total de 3.885 pessoas por desobediência ao draconiano “estado de emergência” que vigora nos últimos quatro meses, gerando milhares de mortos nas ruas pela falta de alimentos e possibilidade da população trabalhadora obter alguma renda para a sobrevivência básica neste país africano, espoliado pelas grandes potências imperialistas.
Moçambique é governada pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), desde que conquistou sua independência de Portugal, mas atualmente a antiga organização “libertária” segue o roteiro da conversão neoliberal, sendo o presidente Filipe, um rico empresário, a expressão mais concentrada deste processo de transformação do nacionalismo burguês em neoliberais com discurso “populista de esquerda”.
Do total de quase 4 mil pessoas detidas, 2.054 foram submetidas a julgamento, 80% das quais foram condenadas a penas que variam entre 5 e 80 dias de prisão, e o restante encarceradas sem previsão de liberação. Em um recente relatório do governo além de um balanço das operações da polícia nos últimos quatro meses, constata que, das 90.505 empresas existentes no país, um terço apresentou pedido de falência, refletindo o impacto das “restrições sanitárias” impostas ao país pela OMS. Este quadro de verdadeira calamidade econômica, elevou terrivelmente o desemprego em Moçambique, um país castigado muitos anos por uma cruenta guerra civil.
Os Marxistas Leninistas, desde o Brasil, prestam total solidariedade aos nossos irmãos africanos de Moçambique, presos(políticos) ilegalmente por exigirem condições dignas de sobrevivência, diante da crise econômica capitalista que vem devastando o país e provocando a morte de milhares de pessoas e crianças pela fome e tuberculose, mas estas mortes, que não possam ser catalogadas nos relatórios estatísticos da Covid, realmente não importam para os criminosos da OMS.