domingo, 9 de agosto de 2020

“PAU QUE DÁ EM FRANCISCO TAMBÉM DÁ EM CHICO”: ISRAEL IGUALMENTE VIVE DIA DE PROTESTOS CONTRA O CORRUPTO NETANYAHU 


Não foi só o Líbano que viveu um dia de manifestações contra o governo, milhares de pessoas também foram às ruas em Israel neste sábado (08/08) para protestar contra o Primeiro-Ministro do país, o carrasco corrupto Benjamin Netanyahu, em razão das acusações de corrupção envolvendo o seu partido, o Likud. O protesto ocorreu, conforme noticiou a agência Reuters, ao lado de fora da residência oficial de Netanyahu."Seu tempo acabou", projetaram os manifestantes em letras grandes em um dos edifícios residenciais enquanto empunhavam bandeiras de Israel e pediam a renúncia de Netanyahu.Netanyahu, que prestou juramento para um quinto mandato consecutivo em maio, através de um acordo com a oposição para repartição dos cargos estatais, acusou os manifestantes de: “Atropelarem a democracia e a mídia israelense de encorajá-los”.

O cretinismo do governo sionista parece não ter limites, enquanto insufla os protestos em Beirut, por conta da catástrofe de destruição da cidade do qual eles mesmos são os responsáveis terroristas, em Israel choramingam que são vítimas da mídia que adorna as manifestações populares contra o regime de ocupação da Palestina, Síria e Líbano. É verdade que que um setor considerável do “Deep State” ianque quer se livrar do Likud, trabalhando na alternativa de posse do presidente do parlamento, Benny Gantz (vice Primeiro-Ministro) na mesma trilha que querem se livrar de Trump para empossar o Democrata Biden. Porém é fato que a insatisfação das massas trabalhadoras judias com o governo de Netanyahu vem atingindo níveis nunca antes vistos no interior do Enclave sionista.

 A questão agora é organizar a revolta popular, forjando a aliança com palestinos e árabes, no caminho do combate ao sionismo, e não na senda de um “sionismo democrático”, como quer a mídia imperialista e a própria burguesia israelense. É necessário nesta conjuntura de crise econômica e política generalizada em todo o Oriente Médio, lutar no seio da vanguarda mais consciente pela construção de um Partido Revolucionário multi étnico e não confessional, unificado o proletariado judeu, árabe, palestino e persa com a perspectiva estratégica e programática do socialismo científico.