quarta-feira, 26 de agosto de 2020

CASO FLORDELIS: EXPRESSÃO MACABRA DA BASE “THEOFASCISTA” DO BOLSONARISMO... SEITAS NEOPENTECOSTAIS GANHARAM PESO NOS GOVERNOS DO PT

O caso da deputada evangélica FlordeIis (PSD-RJ), que matou o “marido-pastor” em um conluio com filhos biológicos e adotados por sua "ONG" ganhou os holofotes da mídia e das redes sociais. Ativistas de esquerda ressaltaram que se trata de uma bolsonarista, ela cinicamente fazia campanha “pela vida e contra o aborto”. Não vamos entrar nos detalhes mais sórdidos do caso que envole o casal evangélico de extrema-direita, mais um fato nos chamou atenção como Marxistas. Em nenhum artigo se denunciou que o PT pavimentou o caminho do crescimento político da Igreja Universal e outras seitas neopentecostais reacionárias, ninho dos fascistas e fundamentalistas de extrema-direita assassinos como Flordelis... Poucos “lembram”, muitos “esquecem” desse “detalhe” na blogosfera ligada ao Frente Popular. Lula e Dilma se aliaram em passado recente aos "Bispos" Macêdo e Crivella, "irmãos de fé e de voto" da hoje execrada Flordelis no Rio de Janeiro! 


Milhares de igrejas (seitas) evangélicas e pentecostais povoam as principais cidades do país. Estes “Centros” religiosos são organizados em regiões de muita carência econômica, e funcionam como uma verdadeira rede de proteção social, onde geralmente falha por completo os serviços da seguridade estatal. Seitas empresariais como a chamada “Igreja Universal” e outras similares como a de Flordelis, tiveram um fantástico crescimento nas últimas duas décadas, e não raramente obtiverem até financiamento público para a expansão de seus negócios, inclusive nos governos da Frente Popular, o que ganhou ainda maior peso com neofascista Bolsonaro. 

Este fenômeno político que ocorre na conjuntura de nosso país poderia se definido pelos Marxistas como uma espécie de “Theofascismo”, e não deixa de ser um elemento muito nocivo para a luta do movimento operário e popular. Flordelis é apenas um símbolo da excrescência desse grotesco processo político e social que tem que ser combativo pela luta direta e revolucionária dos trabalhadores, sem patrocinar nenhuma ilusão no circo eleitoral e nas diversas variantes políticas integradas ao regime burguês.