quarta-feira, 5 de agosto de 2020

VACINA DE OXFORD: "IMUNIDADE" MESMO SÓ PARA OS LUCROS DA GRANDE CORPORAÇÃO

 

A corporação da Big Pharma, a sueco-britânica AstraZeneca, responsável pela vacina de Oxford/Fiocruz confirmou à agência de noticias Reuters que obteve imunidade jurídica contra quaisquer futuros questionamentos processuais para a vacina de Covid-19 que está testando, em caso de efeitos colaterais danosos, segundo o executivo da empresa, Rudd Dobber.

Essa ‘proteção’, conforme a AstraZeneca, foi assegurada pela maioria dos países com os quais a empresa farmacêutica fechou contratos de fornecimento. A vacina é aquela desenvolvida em conjunto com a Universidade britânica de Oxford, em parceria no Brasil com a Fundação Fiocruz. O governo Bolsonaro, que agora parece seguir as ordens da OMS, já adiantou uma parcela dos recursos públicos para o pagamento de um primeiro lote da inútil vacina contra uma virose em plena mutação e com características absolutamente distintas do patógeno em cada região do planeta.

Para o executivo da corporação, Rudd Dobber,  trata-se de:“uma situação única onde nós como companhia simplesmente não podemos assumir o risco se em quatros anos a vacina apresentar efeitos colaterais”. Cinicamente o CEO da AztraZeneca, complementou: “Nos contratos fechados, nós estamos pedindo por indenização. Para a maioria dos países é aceitável por o risco sobre seus ombros porque é de seu interesse nacional”. Nos EUA já existe uma lei federal de 2005, obtida por pressão da Big Pharma, que isenta as farmacêuticas de qualquer responsabilização judicial em casos de crise de saúde pública.

No Brasil o caminho parece ser o mesmo, a imunidade não pode ser garantida para a população por meio de uma vacina placebo, cientificamente comprovada ineficaz para um ciclo temporal longo como o do coronavírus, e elaborada em um tempo recorde sem a necessária maturação das mutações das várias cepas virais existentes. Mas para a corporação capitalista a “imunidade” deve ser para o seu capital, que é acumulado pelos lucros da empresa e não pela saúde da população mundial.