terça-feira, 4 de agosto de 2020

ATAQUE TERRORISTA DE PROPORÇÃO ATÔMICA EM BEIRUT: ENCLAVE DE ISRAEL ESTÁ POR TRÁS DO ATENTADO PARA TENTAR RESPONSABILIZAR O HEZBOLAH. SIONISMO PREPARA GUERRA NA REGIÃO À MANDO DE TRUMP 

Uma forte explosão de dimensão quase que atômica foi registrada nesta terça-feira(04/08)próximo ao porto da cidade de Beirute, capital do Líbano.Os vídeos capturaram a onda de explosão que atingiu os edifícios a quilômetros de distância, quando uma enorme nuvem de poeira e detritos subiu pelo céu.Segundo uma primeira versão publicada pela CNN, a explosão teve como fonte um grande incêndio em um armazém de fogos de artifício e atingiu diversos prédios, incluindo o prédio onde mora o ex-Primeiro-Ministro Saad Hariri, em uma região cristã da capital libanesa. Porém o chefe da segurança interna do Líbano negou a versão sobre os fogos de artifícios para a agência Al Jazeera e disse que “A explosão ocorreu em um local com material de alto potencial explosivo, mas não necessariamente explosivos em si”. Inicialmente o portentoso ataque teve como objetivo criminalizar o Hezbolah, por ter ocorrido no bairro cristão, onde mora o ex-Primeiro Ministro adversário da organização muçulmana de resistência à ocupação sionista na região.


Como o Blog da LBI já tinha prognosticado no domingo passado a região da fronteira do gerdame de Israel vive um clima de guerra híbrida e convencional: “As tensões na fronteira Israel-Líbano aumentaram nos últimos dias devido a uma ação de provocação militar ocorrida no dia 27 de julho, próximo às Fazendas Sheba'a, uma área síria ocupada pelo enclave sionista de Israel desde a guerra de 1967. As tensões se concentraram na sequência, quando caças israelenses bombardearam um alvo na capital síria de Damasco, matando um combatente do Hezbollah” (Blog da LBI 02/08). Não tardou muito para que novos e “explosivos” ingredientes fossem adicionados à conjuntura política.

Para se ter uma noção da potência explosiva da bomba detonada na região portuária de Beirut somente a comparando com a bomba atômica lançada pelos ianques contra o Japão.Vejamos o que afirmou o governador de Beirute, Marwan Abboud, comparando a situação da capital libanesa aos atentados de Hiroshima e Nagasaki ao acompanhar as equipes de resgate que atuam na cidade: “Parece o que aconteceu no Japão, em Hiroshima e Nagasaki. Isso é o que me lembra. Em toda a minha vida nunca vi uma destruição nesta escala”, ao relatar que metade de Beirute sofreu os impactos da explosão.

Está absolutamente claro que somente o Estado de Israel possui tecnologia de arsenal atômico em todo o Oriente Médio, obviamente transferida desde o Pentágono que considera o enclave sionista seu “porta avião” na região, uma espécie de “Nimitz” na região do golfo pérsico e mar morto (nome das embarcações atômicas dos EUA). Mas apesar do bairro  atingindo em Beirut ser de maioria cristã, o alvo do atentado terrorista era a resistência muçulmana, responsabilizando o Hezbolah pela tragédia de dimensão histórica. Não por coincidência uma das vítimas do ataque foi justamente o presidente de um partido de extrema direita.A rede de televisão árabe Al Arabiya informou que  o político libanês,Nazar Najarian, secretário-geral do partido Kata´ib (Falanges Libanesas), uma das mais destacadas organizações de direita  de ideologia ultraconservadora, nacionalista e antipalestina.

Ainda no calor das primeiras horas do colossal atentado, não é possível prever o conjunto dos desdobramentos políticos e militares da explosão que já vai contabilizando mais de 50 mortes e milhares de feridos em Beirut. Mas como Marxistas podemos prognosticar que seguirá uma tremenda onda midiática, além de uma ofensiva política e militar contra os povos palestinos e muçulmanos sírio-libaneses, em particular com o objetivo de defenestrar a resistência do Hezbolah à Israel. Estaremos sem dúvida alguma na trincheira da resistência árabe, persa e palestina para derrotar os criminosos sionistas, hoje liderados pelo bandido terrorista Netanyahu, apoiado e armado pelos genocidas do Pentágono.