2º TURNO DA DISPUTA PRESIDENCIAL NA COLÔMBIA: GUSTAVO PETRO E RODOLFO HERNÁNDEZ NO PICADEIRO DO CIRCO ELEITORAL DA DEMOCRACIA DOS RICOS... GANHE QUEM GANHE VENCE O IMPERIALISMO E A NOVA ORDEM MUNDIAL DO CAPITAL FINANCEIRO
Neste domingo, dia 19 de Junho, ocorre o segundo turno das eleições presidenciais na Colômbia. Os operários de vanguarda e explorados colombianos mais conscientes não votarão em Gustavo Petro e sua aliança de colaboração de classes chamada de Pacto Histórico. Também não votarão no demagogo direitista Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes contra a Corrupção no circo eleitoral da democriacia dos ricos. Os Marxistas não votamos nos guardiões “de esquerda” do regime burguês que ao lado da direção reformista das antigas FARC pactuaram o acordo de paz dos cemitérios! Também não votamos na direita reacionária populista. Para derrotar o atual regime vigente do chacal pró-imperialista Iván Duque, seus partidos burgueses, os generais ligados a OTAN, o imperialismo e a social-democracia, vamos "votar" pela retomada de massas a luta direta para além da farsa eleitoral.
O senador e ex-guerrilheiro do M-19, Gustavo Petro, da
coligação “Pacto Histórico”, é o
candidato da esquerda reformista, um pelego tradicional de 61 anos. Ele em 2018
perdeu o segundo turno para o atual presidente, o neofascista Iván Duque e
agora emerge como o “fenômeno” eleitoral mais confiável para Nova Ordem Mundial
do capital financeiro.
Petro promete liderar um governo de “reformas” com ênfase no
“cuidado com o meio ambiente”, a chamada farsa do “capitalismo verde”. Sua
proposta econômica neoliberal pretende deixar progressivamente a dependência do
petróleo e do carvão e impulsionar a produção de alimentos através do
agronegócio (comodities para a exportação), além de reforçar o “conhecimento
virtual”, ou seja, a burla do “ensino a distância”.
O Centro Democrático, partido da extrema direita no controle
do governo central, e também o mais votado para o Senado em 2018, o partido de Iván Duque, foi punido
nas urnas pelo fraco desempenho do assassino Duque, cuja impopularidade gira em
torno de 70%. Por essa razão o direitista demagogo Rodolfo Hernández ascendeu ao segundo turno como o candidato da direita.
A Casa Branca não disfarça sua simpatia política pelo
reformista Petro, seguindo a atual linha programática da governança global do
capital financeiro, no sentido de “empoderar” internacionalmente a esquerda
domesticada (Lula, Boric, Arce) para a gerência da grave crise capitalista, que já se faz presente
e ameaça se intensificar ao ponto da eclosão de uma nova Guerra Mundial.
Para os comunistas é claro que, mesmo que as classes dominantes aceitem a presidência de Petro para controlar a agitação social, o novo governo será impedido de resolver os grandes e angustiantes problemas do povo, pois os imperialistas, a burguesia e os latifundiários não estão dispostos a abrir mão de seus privilégios de classe, pelo contrário, eles já têm as novas reformas antitrabalhadores e antipopulares prontas para mitigar sua crise e manter os lucros à tona à custa do aumento do sofrimento e da opressão dos trabalhadores.
Assim sendo, quem quer que permaneça na presidência, uma nova revolta popular é inevitável, suscetível de se transformar em uma insurreição que derruba os exploradores e destrói seu estado velho e podre burguês.
Em tal situação, os comunistas e revolucionários, a classe operária e os camponeses serão obrigados a lançar uma luta decisiva e devem, portanto, preparar-se para "tomar o céu de assalto", ou seja, assumir a tarefa de acabar com as exploração e dependência imperialista semicolonial empunhando a luta por um Governo de Trabalhadores e Camponeses, não de Exploradores como representam Gustavo Petro e Rodolfo Hernádez!
Todas as organizações combativas da classe operária, mulheres trabalhadoras e jovens rebeldes devem romper com o traidor reformista Petro e o conjunto da social- democracia, convocando a construção de uma alternativa revolucionária de poder!