CONTRA A GUERRA IMPERIALISTA: MILHARES ENCHEM AS RUAS DE MADRI PELA DERROTA DA OTAN
Hoje, milhares de pessoas, dezenas de milhares de manifestantes segundo os organizadores, saíram às ruas de Madri para mostrar sua rejeição à OTAN e ao imperialismo. Além das pessoas que foram convocadas pelas organizações e grupos do movimento anti-OTAN em Madri, vários ônibus foram fretados de todas as regiões. A reunião da cúpula da OTAN que está prestes a realizar-se em Madrid permitiu, após um esforço político importante, começar a revitalizar e reconstruir um movimento de massas de oposição ao braço armado do imperialismo e em defesa da vitória da Rússia na guerra da Ucrânia.
Numerosos grupos da esquerda classista participaram com seus slogans, desde o movimento antiimperialista até alguns grupos pacifistas, passando por inúmeras organizações do movimento operário e popular, como o sindicalismo combativo ou entidades de pensionistas. Destacam-se também representantes do exterior, como grupos de sul-coreanos contra a OTAN, ativistas de outros países europeus ou grupos do mundo árabe, com destaque para aqueles que defendem a Palestina ocupada e o Saara Ocidental.
Nas últimas duas semanas e dias, a repressão policial apareceu em níveis muito altos: a cidade de Madri foi militarizada, os organizadores foram presos, eles foram detidos e ameaçados em suas casas ou foram destacados na imprensa. Outra manifestação convocada para o próprio dia da cúpula, quarta-feira, 29, havia sido proibida pelo governo da esquerda Social Democrata.
A manifestação de hoje foi o ato mais unitário, embora não a única a ser realizada nestes dias da cúpula criminosa. Uma próxima manifestação acontecerá na próxima quarta-feira, 29, na Plaza Tirso de Molina, em Madri, às 20h. Está sendo convocada por diferentes organizações da esquerda revolucionária, foi proibido pelo governo títere dos EUA e finalmente chamado em outro local que não o original.
