DECRÉPTA RAINHA ELIZABETH NO TRONO BRITÂNICO HÁ 70 ANOS:
DESTRONAR A REACIONÁRIA MONARQUIA EM LUTA PELA REPÚBLICA SOCIALISTA!
O cafona Jubileu de Platina de Elizabeth II, que marca 70 anos de regência, começa hoje com o protagonismo não de um, mas de dois herdeiros cotados para ocupar o Palácio de Buckingham. O príncipe Charles, de 73 anos, e o príncipe William, de 39, primeiro e segundo na linha de sucessão, têm assumido a dianteira de alguns dos principais eventos, assim como já vinham desempenhando funções públicas importantes nos anos mais recentes. A transição sutil ilustra os desafios da família real enquanto a rainha permanece no trono. Charles, porém, se torna cada vez mais a face pública da monarquia. Enquanto prepara o jubileu, a realeza trabalha para consolidar a posição de um herdeiro às vezes incompreendido e demonstrar que a moribunda Casa de Windsor continuará viva. Trata-se de uma farsa completa, é a reacionária monarquia britânica que deve ser liquidada coletivamente junto com o conjunto da ordem burguesa que sustentam o racismo, a descriminação de cor, gênero e a exploração de classe!
Sob Elizabeth II, justamente no momento em que o Império
Britânico desmoronava para sempre, o cerimonial da realeza atingiu o auge de seu
fausto e a vida da família real parasitária tornou-se uma novela diariamente
acompanhada pela BBC e os tabloides. Registre-se que cada cidadão britânico
desembolsa pelo menos £ 1 (R$ 5,42) por ano para sustentar a família real. Além
disso, a realeza tem propriedades espalhadas por todo o país e a rentabilidade
delas vai para o Tesouro. Cerca de 15% a 25% dessa grana é repassada aos
ilustres aristocratas para custear a reacionária monarquia, suas pompas
enquanto o povo sofre duros ajustes neoliberais e os efeitos de pandemia com um
serviço médido completamente saturado.
A rainha se disse “preocupada e entristecida” com as
revelações midiáticas que um membro da família se mostrou apreensivo pela cor
de pele do filho do casal que estava para nascer. Os “súditos” da rainha ainda
não digeriram os detalhes do suposto inferno descrito pela duquesa de Sussex e
pelo príncipe.
Lembremos que em 1649, os britânicos tornaram-se o primeiro
povo da Idade Moderna a proclamar uma República e decapitar seu soberano,
Charles I. Quando essa primeira experiência não deu certo, não se limitaram a
voltar para trás: estabeleceram a primeira monarquia constitucional da
história, agora o proletariado inglês precisa avançar rumo a uma república
socialista, livre de toda opressão de cor, gênero e classe.
Os cansativos escândalos da família real já começavam a dar
nos nervos do público que vive as agruras da pandemia na Inglaterra quando a
chegada de uma nova atriz talhada para o papel de “princesa rebelde negra” que
clama contra o racismo mas preserva a ordem capitalista e a própria monarquia
"modernizada" veio a tona em mais um grande capítulo da novela
circense no antro da monarquia decrépta.
Não passa de uma farsa o “conto de fadas” e os sinais de abertura e modernização da monarquia, testemunhados por milhões de pessoas há três anos, durante o casamento real dos agora denunciantes.
A saída
revolucionária para essa questão é a luta por uma república socialista na
Inglaterra que destrone todos os parasitas monárquicos e coloque o poder
politico e social nas mãos dos conselhos operários e populares sob a direção de
um partido comunista, que nada tem de similar com o carcomido partido
trabalhista inglês, integrado até a medula a ordem monárquica-parlamentar
reacionária!