“AQUI SE FAZ... AQUI SE PAGA”: TRÊS MERCENÁRIOS ESTRANGEIROS À SERVIÇO DA UCRÂNIA CONDENADOS À MORTE
Os cidadãos britânicos Aiden Aslin e Sean Pinner e o marroquino Saadun Braguim, acusados de participar dos combates em Donbass no lado ucraniano como mercenários, foram condenados à morte na quinta-feira pelo Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk.
"Depois de analisar todas as provas examinadas no julgamento, o tribunal conclui que Aslin Aiden, Sean Pinner e Saadun Braguim são culpados", diz o veredicto citado pela TASS. "Para o conjunto de crimes, a pena de morte é imposta a Aslin Aiden, Pinner Sean e Saadun Braguim como punição final", diz a sentença.
Os réus se declararam culpados de atos de tomada do poder pela força, o que prevê a pena de morte. Aslin também se declarou culpado de treinamento para atividades terroristas.
Um dos mercenários britânicos condenados à morte está listado como terrorista no Reino Unido, segundo o veredicto.
Se a sentença for mantida, os condenados serão fuzilados, informa a RIA Novosti. O juiz também informou que os mercenários podem recorrer da decisão do tribunal dentro de um mês.
Uma fonte disse à TASS que Aslin, Pinner e Braguim pretendem recorrer da decisão do julgamento. "O desejo dos três réus é apelar desta sentença porque não estavam preparados para ouvir hoje a imposição da [...] pena de morte."
Por sua vez, o líder da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, comentou sobre a possibilidade de perdoar os mercenários. "Sim, essa possibilidade existe, claro, mas a questão da justiça também está no ar. Conheço a atitude dos cidadãos da república [...] em relação a esses criminosos", disse. Segundo Pushilin, os moradores da república percebem a sentença proferida como um " triunfo da justiça ".
O Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk iniciou na segunda-feira o julgamento das acusações contra os três mercenários. Por sua vez, o Gabinete do Procurador-Geral de Donetsk afirmou que os réus estavam envolvidos em crimes definidos em três artigos do Código Penal da república.