NA GUERRA CONTRA A OTAN: A RÚSSIA MATA MUITO POUCO!
Nas guerras cinematográficas de Hollywood morre muita gente, em geral os inimigos da “democracia americana”. Também se assiste cenas espetaculares, em especial aquelas protagonizadas por por um militar ianque, “ressentido“ como Rambo. Claro que nas películas dos estúdios as guerras são falsas. Não como na Ucrânia, onde os combates e a guerra são reais. Mas ao contrário da guerra da OTAN contra a antiga Iugoslávia, onde os EUA bombardeou o país sem nenhuma clemência, as tropas russas matam muito poucos, e consequentemente as vítimas tanto de civis, como de militares são poucas.
As tropas da Rússia matam pouco, e logicamente tem uma razão para isso. Se Putin não tivesse um mínimo de decoro, colocaria os mortos empilhados aos milhares, como os nazistas fizeram na Segunda Guerra Mundial, ou na Grande Guerra Patriótica, como os soviéticos a chamavam. Agora, que é uma grande potência militar, a Rússia ajuda outros países a se defender da ofensiva imperialista, e dificilmente mata em grande escala como costuma fazer o Pentágono e, o que é mais grave, não sabe matar indiscriminadamente e muito menos matar civis inocentes.
Na Ucrânia, o mínimo que se esperava de uma grande potência militar como a Rússia, é que saiba cumprir seu papel hegemônico e mate muito, preferencialmente crianças e civis. Mas não o fez, contrariando a norma imperialista que exige abusar, arrasar e matar.
Os relatórios de guerra ocidentais falam de ofensivas e ataques russos com saldos de óbitos irrisórios: um morto e três feridos. Quem vai acreditar que esta é uma “guerra séria”? São necessários bombardeios indiscriminados e implacáveis de hospitais, escolas, fábricas, que impactam mais e sobrecarregam os espíritos com o pânico. Quem acompanhou a guerra do Vietnã ou da Iugoslávia sabe do que estamos falando.