LEONARDO BOFF E A ESQUERDA DOMESTICADA CONVOCAM GOVERNANÇA GLOBAL CAPITALISTA A “DEFENDER NOSSAS MATAS”: FORA O IMPERIALISMO IANQUE DA AMAZÔNIA!
Leonardo Boff defende de forma vergonhosa que “A Amazônia deve ser internacionalizada e ter gestão global”. O representante da chamada "igreja progressista" critica o que chama de “nacionalismo tacanho e o slogan A Amazônia é nossa”. Nesse marco entreguista, a esquerda reformista chegou ao disparate de comparar a figura do seringueiro comunista Chico Mendes, com a do jornalista britânico, correspondente no Brasil da mídia corporativa imperialista. Agora essa escória domesticada pelo capital financeiro internacional, clama cretinamente para que o governo dos EUA puna o governo Bolsonaro por não “proteger a Amazônia”, convocando o imperialismo para essa tarefa de “proteção das nossas matas”…
O sacerdote teórico da Teologia da Libertação, deixou cair sua máscara de “humanista” e defensor “progressista” dos povos. Leonardo revelou a verdadeira face reacionária e imperialista da “Santa Igreja Católica”, agora sob o comando do genocida Papa Francisco, que a esquerda reformista considera até como um “socialista”.
Essa trupe de
“progressistas”, não passa de representantes eclesiais do capital financeiro,
que legitimaram as determinações do Fórum de Davos, para impor ao mundo a Nova
Ordem Mundial do Fascismo Sanitário.
Boff se identifica com as corporações capitalistas que levam
milhões de pessoas a morrer de fome em todo o mundo, enquanto o demagogo padre
Júlio Lancelloti distribui algumas centenas de cestas básicas no centro de São
Paulo e é ovacionado como um “grande humanista” pela mídia corporativa e seus
funcionários da esquerda reformista. Em escala superior, o Papa Francisco ataca
a Rússia em sua operação militar de combate a OTAN na Ucrânia, enquanto “passa
o pano” para os crimes de guerra do imperialismo ianque na Palestina, África,
Ásia e América.
Como já denunciamos em nosso Blog da LBI, a morte da dupla
que adentrava a região do Javari, foi parte de uma crônica anunciada,
previamente roterizada pelos organismos de inteligência dos EUA, que monitoram
essa pedaço de terra amazônico com atenção redobrada, por razões econômicas e
políticas. É de lá que parte grande quantidade de cocaína para o México,
passando pelo litoral norte, até chegar aos EUA. Somente ingênuos podem crer
que o tráfico internacional da pasta da coca é feito por “simplórios
camponeses” que trabalham miseravelmente na região, toda a operação de grande
envergadura econômica é operada pela própria CIA, que vende o “produto“ para os
cartéis mexicanos, para que depois uma parte da carga seja apreendida pelo FBI
já no interior do território ianque.
Também na região da mata fechada do Javari, fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, concentram-se os remanescentes do grupo guerrilheiro peruano “Sendeiro Vermelho” e bases militares do ELN colombiano. A CIA monitora essas organizações “noite e dia”, e sempre que possível impõe severas baixas aos quadros dirigentes guerrilheiros. Por isso a anunciada incursão de Dom e Bruno na região já era de farto conhecimento da Agência ianque, colocar “a arma na mão” de camponeses pobres para liquidar a dupla era uma tarefa das mais fáceis, afinal os dois eram antipatizados tanto por pequenos comerciantes e produtores locais, como por bandos de madeireiros e garimpeiros que exploram ilegalmente os recursos da floresta.
Preparar o assassinato de Dom e Bruno, foi como montar um cenário para uma película do “drama amazônico”, rodado em um estúdio externo de Hollywood. Para finalizar a tragédia, era só prender e torturar pobres habitantes da região, levando dessa forma a uma rápida confissão de culpa, com um “gran finale” de responsabilizar Bolsonaro pela “omissão e desprezo” pela morte dos “heróis internacionais”.
Colocando Bolsonaro como o “pária da natureza” e uma uma ameaça global ao “meio ambiente”, fecha-se o cerco mundial para à reeleição do neofascista, abrindo o tapete vermelho dos governos imperialistas para apoiar vigorosamente o retorno triunfante do Lulopetismo, agora com um tempero tucano da Opus Dei.
A esquerda reformista corrupta até a medula enxerga a volta do governo da Frente Popular com uma “janela de bons negócios”, utilizando eleitoralmente as mazelas da intensa crise capitalista como obra do “malvado Bolsonaro”. Como essa corja reformista perdeu há muito tempo qualquer traço tênue de anti-imperialismo, saúda com entusiamo o apoio da Casa Branca a “causa amazônica”, obviamente sem qualquer denúncia dos reais interesses do imperialismo ianque nessa questão, por sinal “causa” também abraçada freneticamente pela liderança da mídia corporativa nacional, ou seja a famiglia Marinho.
Em resumo podemos afirmar categoricamente que a morte da dupla de “desbravadores”, que logicamente deve ser repudiada pelos Marxistas Leninistas, põem em marcha uma operação de grande envergadura pelo controle estratégico da Amazônia pelo imperialismo, devemos ter esse foco para o combate revolucionário do proletariado brasileiro e não nos perdermos em uma demagogia eleitoral barata da Frente Popular de colaboração de classes.