JUSTIÇA POPULAR PARA BRUNO E DON! BIDEN E BOLSONARO SÃO OS RESPONSÁVEIS! IMPERIALISMO IANQUE TIRE ÀS MÃOS DA AMAZÔNIA!
Os verdadeiros responsáveis pelo assassinato do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, desaparecidos desde 5 de junho na região do Vale do Javari, na Amazônia, são os governos Biden e Bolsonaro. Biden e a CIA patrocinaram esse duplo assassinato para reforçar a pressão sobre seu controle sobre a Amazônia. Bolsonaro, por sua vez, incentiva os bandos criminosos a perseguirem os índios e rapinar as terras nativas. Essa operação de exploração e roubo tem por trás grandes empresas imperialistas que desejam controlar integralmente a floresta. Por essa razão lutamos por justiça popular para Bruno e Don! Lutamos para que o imperialismo ianque tire as mão da Amazônia e denunciamos Bolsonaro como co-responsável pelos assasinatos!
O mais grave é que a esquerda midiota pensa que a CIA só
existe nos filmes de Hollywood e não tem qualquer envolvimento no caso do
assassino de Bruno e Don. Para estes imbecilizados os garimpeiros é que são os
maiores criminosos do planeta, afinal a Casa Branca é Democrática!
O Vale do Javari, território indígena demarcado há pouco
mais de duas décadas, reúne a maior quantidade de indígenas em voluntário
isolamento que se tem conhecimento no mundo. É nesta região que foram mortos
Bruno Araújo e Dom Phillips. Bruno Araújo, servidor de carreira da FUNAI, era
um grande conhecedor da região da Amazônia onde trabalha há anos e reconhecido
defensor dos povos originários do Javari.
Já era notório que Bruno vinha vinha sofrendo inúmeras ameaças, inclusive de morte, por parte de grupos econômicos que atuam ilegalmente naquela terra indígena, muitos destes recebem a cobertura de organismos de inteligência dos EUA, que monitora rigorosamente a região em nome da suposta “preservação do verde e do meio ambiente”.
A região do Vale do Javari na Amazônia brasileira, onde o
Brasil faz fronteira com o Peru e a Colômbia, é estratégica para os planos
militares do imperialismo, por sua densidade nativa serve como um abrigo
natural para pequenas organizações guerrilheiras que não depuseram suas armas
nos “acordos de paz” patrocinados pela Casa Branca.
O jornalista britânico Dom Phillips, estava naquela região
preparando, como noticiado, um documentário para a mídia corporativa
internacional, que se arvora de ser um “bastião na luta contra o desmatamento
da Amazônia”. Philips estava no Brasil há quinze anos, sendo um colaborador do
“The Guardian”.
O caso do desaparecimento da dupla e agora de seu assassinato teve uma ampla repercussão na mídia internacional e local, que parecia já ter montado uma vasta campanha publicitária global antes mesmo da constatação oficial do desaparecimento dos dois “pesquisadores” mobilizando prontamente o Departamento de Estado dos EUA a ponto de acionar rapidamente o chefe da Casa Branca em plena Cúpula das Américas realizada em Los Angeles coincidente no mesmo período do trágico ocorrido.
Logo o carniceiro e genocida Joe Biden se mostrou muito preocupado
com a possível morte do brasileiro e do britânico, indagando o presidente da
“colônia” (presente na Cúpula) sobre as medidas do governo brasileiro sobre a
“preservação da mata amazônica o caso do desaparecimento da dupla”.
Lamentamos a morte de Bruno e Dom Phillips mas como Marxistas Leninistas não podemos nos furtar de denunciar toda a hipocrisia sórdida neste caso, envolvendo principalmente a Casa Branca e sua agência de publicidade, ou melhor dizendo, o consórcio mundial da mídia corporativa.
É de
larga tradição dos organismos de inteligência do imperialismo, como a Cia, o
assassinato de opositores do “Grande Irmão do Norte”, mas também de preparar
emboscadas fatais para os próprios apoiadores dos EUA, e colocar a “conta no
colo de algum adversário indesejado”, assim foi o caso da morte de JFK, então
presidente dos EUA, assassinado pela Agência e que logo culpou o governo cubano
pelo ardiloso atentado.
Conhecemos muito bem os interesses econômicos e ações criminosas de madeireiras e garimpeiros na região, porém os interesses do imperialismo ianque na Amazônia são bem mais profundos e afetam a própria soberania nacional do nosso país!
Utilizar episódios trágicos, com a morte de Philips e Bruno, para acentuar sua “sútil” dominação estratégica sobre
a região tem todo o carimbo da Casa Branca.
Somente uma esquerda domesticada e corrompida pelo capital
financeiro internacional pode acreditar nas “boas intenções de Joe Biden”, e
conferir ao imperialismo ianque o título de “aliado político” na luta contra o
governo Bolsonaro.