terça-feira, 3 de outubro de 2023

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL DE DAVOS: É APENAS A FACE INSTITUCIONAL DO “CONSPIRATIVO” CLUBE DOS RENTISTAS DE BILDERBERG 

Neste momento, o centro dirigente da oligarquia financeira mundial, o Fórum Econômico Mundial de Davos, que é apenas a face institucional do Clube dos Rentistas de Bilderberg, se depara com a evidência de que nas condições atuais de profunda crise de acumulação, o capitalismo monopolista é insustentável em uma perspectiva histórica. Por esta razão pretendem executar mudanças “drásticas” na correlação de forças entre as classes sociais. Seus “teóricos” chamam-na de “Great Reset” (Grande Reinicialização), uma alteração geral das “regras do jogo” que garanta às elites rentistas do Clube de Bilderberg manter o controle do poder real no planeta, por cima até de governos imperialistas.

Os instrumentos da chamada Grande Reinicialização no modo de produção capitalista incluem a robótica, nanotecnologia, neuro-ciência, inteligência artificial e a biotecnologia, que obviamente se estivessem nas mãos do poder estatal da classe trabalhadora permitiriam um enorme avanço civilizatório, porém sob o controle do rentismo financeiro internacional representam justamente o inverso: A barbárie!

A exploração capitalista no marco da Nova Ordem do Capital Financeiro, exacerbada nas condições atuais do neofascismo pandêmico aliena o ser humano, coisifica-o e converte-o, nas palavras de Marx, na “mais miserável de todas as mercadorias”.E não se trata só do roubo no salário da mais-valia que a classe trabalhadora produz. A miséria ideológica e cultural, a individualização competitiva do neoliberalismo esmagam a dignidade, a criatividade e a solidariedade inerente ao desenvolvimento da humanidade e, em definitivo a própria essência humana, transformando o planeta em uma arena de “bestas feras”. Este processo de desumanização exprime-se no aumento sem precedentes das doenças mentais, das agressões cotidianas e do suicídio, com gritos prévios de uma angústia e ansiedade coletiva, “tratada” com medicamentos caros e viciantes produzidos pelo braço mafioso do rentismo: a Big Pharma.

A “receita” da medicina de mercado diante de sua incapacidade estrutural para tratar das doenças da alma da imensa maioria da humanidade submetida a barbárie capitalista, é a indução ao consumo maciço dos ansiolíticos e anti-depressivos, ou de drogas cada vez mais aniquiladoras, como o fentanil, para que o desespero do proletariado diante da falta de perspectivas não se transforme em revolução social.

O controle absoluto dos veículos de informação pelo Consórcio Mundial da mídia corporativa e da criação de “opinião monolítica” da Nova Ordem é a ferramenta fundamental do Clube de Bilderberg. Ao mesmo tempo, a cooptação material da exquerda reformista pelo capital financeiro, debilitou enormemente o  movimento operário internacional.

É desgraçada crença contrarrevolucionária que não há alternativa possível ao “capitalismo democrático e sustentável”. Por isso a nova referência política desta escumalha de traidores são nada menos do que Lula, Biden, Macron, Boric e Olaf Scholz.

Durante a pandemia Covid, os métodos de terrorismo de Estado sustentados pelas Forças armadas e policiais, como o confinamento social, o uso obrigatório de máscaras cancerígenas e a compulsão à vacinação massiva com fármacos experimentais, contou com o apoio integral da exquerda reformista. Também foi impulsionada a censura de opiniões críticas a farsa pandêmica, inclusive com graves ameaças aos cientistas mais renomados (até então) pela academia universitária.

A oligarquia financeira do Clube de Bilderberg não tem outra alternativa para enfrentar a crise estrutural do capitalismo, senão ao recrudescimento político, a fascistização dos regimes e a guerra mundial. As figuras  folclóricas da extrema direita verborrágica, como Bolsonaro, Milei  e Trump, não são mais do que “palhaços“ úteis por algum momento(curto período!)para a Nova Ordem levar à frente sua Grande Reinicialização. Entretanto os verdadeiros “funcionários” da elite financeira global, ou seja os neofascistas que defendem fielmente as orientações criminosas do Fórum de Davos, estão no campo “democrático” da burguesia mundial. É preciso que o proletariado declare sua guerra de classe aos genocidas do Clube de Bilderberg, assim como aos seus estafetas apologistas do “capitalismo humano e sustentável”.