terça-feira, 12 de outubro de 2021

BOLSONARO/ANP AUTORIZA BOTIJÃO DE GÁS A R$135: MAIS UM GERENTE DO CAPITAL À SERVIÇO DOS RENTISTAS INTERNACIONAIS QUE CONTROLAM A PETROBRAS, MAS COM DILMA (PT) NÃO ERA NADA DIFERENTE

Após o aumento do Gás Liquefeito de Petróleo – o conhecido gás de cozinha – autorizado pelo governo Bolsonaro/ANP a partir do ultimo sábado (09/10)nas refinarias da Petrobras, o botijão de 13 quilos já está mais caro para as famílias brasileiras, segundo levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana de 3 a 9 de outubro. Apenas neste ano, a Petrobrás já reajustou o preço do GLP em 47,53%. Desde o início de 2020, a alta acumulada é de 81,5%. De acordo com a própria ANP, o preço do botijão passou de R$ 98,47 para R$ 98,67, em média, e chegou a R$ 135 no município de Sinop no Mato Grosso, o que agora deve se generalizar em todo o país. 

Os aumentos de 7,2% em ambos os produtos, gasolina e gás de cozinha, permitidos pelo governo neofascista, apenas um mero gerente do capital internacional, ocorreram no mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a inflação oficial de setembro (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-IPCA), a maior inflação desde o plano Real, puxada exatamente pelos combustíveis. E junto com a disparada no preço dos combustíveis e do gás de cozinha também continuam subindo os preços da conta de luz, da comida, entre outros tantos produtos de extrema necessidade, em meio à queda na renda e desemprego em alta da classe trabalhadora. 

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no IPCA, a alta do gás de cozinha foi um dos principais fatores para que os mais pobres sintam mais o peso da inflação, que é 32% maior do que a dos mais ricos. Em 2020, com a disparada do GLP o preço do botijão de gás, em plena pandemia, o gás disparou, assim como o uso de fogão a lenha também cresceu. O uso de pedaços de madeira no país aumentou 1,8% frente a 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).“O avanço da lenha no Brasil representa um retrocesso em 200 anos”, afirma Rodrigo Leão, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). 

Porém se é dramática a situação do povo brasileiro com a gerência deste presidente neofascista, não seria muito diferente sob a gestão de outro administrador neoliberal do Estado capitalista. Lula e Dilma, hoje os “queridinhos” do consórcio da mídia corporativa por seguirem como fiéis estafetas as ordens do Fórum de Davos e os protocolos sanitários da genocida Big Pharma, governaram aumento a participação dos rentistas internacionais no controle da Petrobras. FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro são gestores da mesma ordem capitalista, com apenas diferenças de nuances políticos que em nada modificaram a estrutura do Estado burguês. Se Bolsonaro vive hoje uma histérica campanha de oposição da mídia corporativa, é porque não serve plenamente mais aos interesses das corporações imperialistas, que diante da instabilidade gerada pela crise mundial da Nova Ordem optaram pelo retorno dos governos de colaboração de classes(Frente Popular). Os trabalhadores e o povo pobre devem combater para derrubar Bolsonaro, mas não na trincheira da Frente Popular, com sua demagogia eleitoral disfarçada de “Fora Bolsonaro”. Lutamos para derrubar o atual governo e toda a estrutura do Estado capitalista, o que significa derrotar também os frente populistas como o PT, PSOL, PCdoB, impondo um verdadeiro Governo Operário não pela via das eleições, mas da revolução socialista!