sexta-feira, 8 de outubro de 2021

EMBAIXADOR CUBANO DENUNCIA OS EUA COMO PROMOTOR DO TERRORISMO MUNDIAL: INCLUSIVE SOB A ATUAL GESTÃO DEMOCRATA

O embaixador de Cuba na Venezuela, Dagoberto Rodríguez, denunciou ontem (07/10) que os Estados Unidos são o maior promotor do terrorismo no mundo, inclusive em sua nova gerência Democrata na Casa Branca. A denúncia foi feita durante a apresentação do documentário “Faces of Pain”, dedicado às vítimas da explosão de um avião em pleno voo ao largo da costa de Barbados, o diplomata cubano disse à Prensa Latina que este horrendo crime marcou o ponto culminante do terrorismo patrocinado pelo Estado imperialista que tem sua sede em Washington.

“Esse fato chocou não só o povo cubano, mas também toda a opinião pública internacional pela crueldade contra os inocentes e pela impunidade de que gozavam seus autores intelectuais para a proteção da Casa Branca”, frisou o embaixador cubano. Rodríguez lembrou que :“O terrorismo não é apenas colocar uma bomba, mas também negar assistência médica aos enfermos, impedir o acesso a remédios para crianças com câncer e todas as medidas coercitivas unilaterais aplicadas pelos Estados Unidos contra seu país, a Venezuela , Síria e outras nações que o imperialismo considera inimigas.

Com a presença de cubanos e venezuelanos, na última quinta-feira r foi prestada homenagem às vítimas do atentado terrorista com a apresentação deste audiovisual do diretor Ernesto Segovia, lançado em 2017. Para o documentário, foram selecionadas 17 entrevistas, entre elas, familiares das vítimas, três diplomatas, a jornalista venezuelana Alicia Herrera;  Nicanor León, escritor do livro Crime em Barbados, e Ernesto Villegas, co-autor da obra El terrorista de los Bush.

A obra, disse o cineasta Segovia, é uma denúncia do terrorismo, da impunidade dos governos norte-americanos, todos cúmplices de ações assassinas como essa e dos autores, que nunca pagaram por um dos atos mais horrendos que chocaram a América Latina. Os cubanos presentes na homenagem agradeceram a equipe de cineastas pelo documentário, bem como pela solidariedade e fraternidade entre as duas nações. Eles expressaram que ações como aquelas em que 73 pessoas inocentes morreram nunca devem ser esquecidas.