terça-feira, 5 de outubro de 2021

“EM NOME DE DEUS”: 330 MIL CASOS DE ABUSO SEXUAL ACOBERTADOS PELA IGREJA CATÓLICA NA FRANÇA... QUANTOS MILHARES ENCOBREM O VATICANO E O “PROGRESSISTA” PAPA FRANCISCO NO RESTO DO MUNDO?

Relatório independente revela que até 330.000 vítimas foram abusadas no ambiente da Igreja católica francesa. Entre 1950 e 2020, cerca de 330 mil vítimas de abusos sexuais na França, cuja responsabilidade pode ser atribuída à Igreja Católica, sejam ações cometidas por padres, outros clérigos ou leigos que trabalharam para a instituição ou em suas escolas. O relatório estima que os padres abusivos são entre 2.900 e 3.200 com mais de 70 anos e as crianças do sexo masculino com idades entre 10 e 13 anos foram as que mais sofreram. Quantos milhares de caso no mundo são acobertados pelo Vaticano e o "progressista" Papa Francisco?

A cifra de quase um terço de milhão de abusos foi revelada pelo presidente de uma comissão independente (CIASE, por sua sigla em francês), Jean-Marc Sauvé, que apresentou um relatório exaustivo de 2.500 páginas, produto de vários anos de trabalho. Entre as vítimas, cerca de 216.000 seriam devido à conduta direta dos religiosos. O relatório, que exigiu acesso a dados de tribunais eclesiásticos e ordinários, bem como a arquivos policiais e depoimentos de milhares de vítimas.

O próprio relatório estima que houve 2.900 e 3.200 padres e outros clérigos abusivos ao longo de 70 anos, e as crianças do sexo masculino com idades entre 10 e 13 anos foram as que mais sofreram. Essa é uma peculiaridade do abuso na Igreja, enquanto no restante da sociedade afeta as meninas em uma proporção muito maior, conforme especifica Sauvé.

A investigação chega a conclusões devastadoras sobre um escândalo global que abala a Igreja Católica há décadas. Segundo o presidente do CIASE, a Igreja não sabia ver e não compreendia o que se passava, por isso ele insistiu que deve haver um reconhecimento de culpa e mecanismos para reparar os danos causados, inclusive econômicos.

O presidente da comissão denunciou a negligência da Igreja, seu silêncio e a cobertura institucional sistêmica dos abusos. Sauvé admitiu que, durante as obras, ficou espantado ao ver a extraordinária dificuldade em nomear as coisas. Diante de atos gravíssimos de sacerdotes cometidos contra menores, a Igreja frequentemente usa eufemismos e linguagem indireta.

A comissão - composta por 21 pessoas - foi criada em 2018 pela hierarquia da Igreja Católica Francesa e institutos religiosos depois que escândalos de abuso vieram à tona. Por sua vez, o chefe da Igreja Católica, o Papa Francisco, disse cinicamente que sente dor e que o seu pensamento está com as vítimas, com muita dor pelos ferimentos.