BOLSONARO MARIONETE DAS MULTINACIONAIS DO SETOR ELÉTRICO: CORTE DE LUZ DAS FAMÍLIAS POBRES VOLTA A SER AUTORIZADO
O governo neofascista Bolsonaro, através da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), voltou a permitir o corte de energia elétrica dos mais brasileiros pobres, mesmo com a explosão da inflação, do desemprego e ainda enfrentando as consequências da pandemia. Desde abril do ano passado, o corte do fornecimento de energia para famílias de baixa renda inadimplentes estava suspenso já que milhões de pessoas ficaram sem renda e trabalho em consequência da crise econômica, aguçada pelo bloqueio econômico imposto na pandemia. A suspensão do corte beneficiou 12 milhões de pessoas, que a partir da última sexta-feira (01/10) voltaram a estar sujeitas a ficar sem luz, justamente no momento em que as tarifas extras de energia elevam o valor das contas e o auxílio emergencial terá fim. As regras preveem que as distribuidoras podem interromper o fornecimento a partir do 15º dia de não pagamento. A distribuição de energia elétrica no país está na mão de empresas privadas internacionais, que tomaram conta do setor com a privatização da “Era FHC” e após foram legitimadas institucionalmente pelo governo Lula.
Diante do cenário de falta de chuvas e investimentos estatais, o governo Bolsonaro criou através da ANEEL a bandeira tarifária “escassez hídrica”, que acrescenta R$ 14,20 nas contas de luz a cada 100 kWh consumidos. Para os beneficiários da tarifa social, ficará em vigência a bandeira vermelha “patamar 2”, que adiciona R$ 9,49 de taxa extra. O custo da energia elétrica é um dos itens que mais tem pressionado a inflação do país nos últimos meses. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), que monitora a inflação, o preço da luz subiu 21,08% nos últimos 12 meses.
O Brasil tem hoje 14,1 milhões de desempregados e 5,4 milhões de desalentados (precarizados), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas não é apenas quem está sem trabalho que sofre com a carestia, já que a inflação bate os 10% no acumulado dos últimos 12 meses influenciada por preços que deveriam, justamente, ser administrados pelo governo: alimentos, botijão de gás e gasolina, além da energia elétrica. Os trabalhadores que estão empregados sofrem com o arrocho salarial provocado pela disparada inflacionária e pela ausência de uma política de reposição do valor real dos seus salários. A burocracia sindical da CUT, continua pregando o imobilismo, enquanto faz a demagógica campanha petista pelo “Fora Bolsonaro”.