CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EXIGE O FIM DAS SANÇÕES CONTRA O
ZIMBÁBUE: O IMPERIALISMO DEMOCRATA OU REPUBLICANO É O MAIOR CRIMINOSO DO
PLANETA!
Representantes de vários países exigiram ontem (26/10) o levantamento das sanções econômicas unilaterais impostas pelos Estados Unidos e aliados europeus contra o Zimbábue. Por ocasião do Dia de Solidariedade Anti-Sanções contra Harare (capital do Zimbábue) pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), o embaixador do Zimbabué em Cuba, Ignatius Graham Mudzimba, afirmou que as medidas punitivas minam a capacidade do país de responder aos desafios socioeconômicos e a crise mundial.
Ignatius Graham insistiu que tais imposições de Washington e
da Europa devem ser revogadas imediatamente para que o Estado africano
"possa melhorar as condições de vida de seus cidadãos e se desenvolver sem
obstáculos".
O representante do governo do Zimbábue observou que Nações Unidas e à Comissão de Direitos Humanos da ONU já condenaram essas disposições coercitivas impostas pelo imperialismo ianque e que violam as normas básicas do direito internacional e dos direitos humanos. No entanto, afirmou que mesmo com os entraves ao progresso do seu país, os esforços feitos pelo governo e pelo povo do Zimbabué em várias áreas permitem ao país ter um crescimento econômico projectado de mais de 7,8 por cento este ano.
Em outra parte de seu discurso na conferência internacional de solidariedade ao Zimbábue, Graham Mudzimba condenou o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos contra Cuba:”Reiteramos nossa exigência de que o cerco injusto contra esta nação caribenha, imposto por mais de seis décadas, seja incondicionalmente eliminado”. As demandas pela revogação dos bloqueios contra o Zimbábue e Cuba e outras nações soberanas foram reafirmadas na ocasião por representantes em Havana da SADC, da União Africana, do Grupo Africano e da Comunidade do Caribe (Caricom).
Do lado cubano, estiveram presentes à atividade, o comandante Víctor Drake, presidente da Associação de Amizade Cuba-África, e Cristina López, especialista para a África do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, também exigiram o fim imediato das sanções por parte do Ocidente contra o Zimbábue. Também concordaram em assinalar que Cuba e África estão ligadas por laços históricos de amizade baseados no respeito mútuo e na solidariedade.Em várias ocasiões, as autoridades zimbabweanas denunciaram que as sanções econômicas implementadas há vários anos pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra Harare têm um efeito devastador na economia nacional, ao privar o país de linhas de crédito e investimentos necessários. Os Marxistas Leninistas, sem condicionar seu apoio político ao regime do Zimbábue, se somam a exigência ativa pelo fim dos criminosos bloqueios econômicos do imperialismo contra a nação africana.