terça-feira, 19 de outubro de 2021

EQUADOR URGENTE: PRESIDENTE RENTISTA LASSO DECRETA “ESTADO DE EXCEÇÃO”. DERROTAR NAS RUAS O GOVERNO NEOFASCISTA SERVIÇAL DO IMPERIALISMO DEMOCRATA! 

O banqueiro e também presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou nesta segunda-feira (18/10) um draconiano “estado de exceção” por 60 dias no âmbito de seu “Plano de Segurança Nacional”, que supostamente visa combater a “criminalidade e a pandemia”. A medida repressiva do governo rentista de Lasso disparou o “alarme” do movimento de massas porque as forças de segurança permanecerão posicionadas no país com suas armas apontadas contra o povo. “Nossas Forças Armadas e Especiais vão se sentir fortes nas ruas porque estamos decretando um estado de exceção em todo o país, especialmente nas províncias onde os indicadores de violência o justificam”, anunciou o presidente serviçal do imperialismo, seguindo as ordens da Casa Branca.

Aludindo aos detalhes do “estado de emergência”, o banqueiro destacou que os policiais e militares poderão se deslocar por todo o país e realizar operações contra a população, “serão realizados controles de armas, fiscalizações, patrulhas 24 horas por dia ( ...) Daremos às forças de segurança o apoio necessário para levar a cabo a sua luta contra o crime”, afirmou o neofascista sanitário. Durante o seu pronunciamento televisivo, Lasso exortou as Forças Especiais a agirem com força, "Ajam com a coragem que vos caracteriza, este Governo vai perdoar a todos aqueles que foram injustamente condenados por terem cumprido o seu trabalho, os nossos juízes devem garantir a paz e a ordem". O regime burguês do neofascismo sanitário, pretende dar “carta branca” para que seu braço repressivo esmague com sangue a revolta popular.

Atualmente o governo Lasso vive uma intensa crise política e econômica, além do escândalo do Pandora Papers, onde o presidente está envolvido até a medula, soma-se a crise carcerária, que tem resultado em assassinatos em decorrência de confrontos armados entre gangues criminosas e demandas sociais evidenciadas nas grandes mobilizações populares ocorridas no país. O movimento de massas no Equador não pode aceitar passivamente a perda de suas liberdades democráticas e a supressão do seu direito de livre organização, como defende a esquerda reformista diante da “etapa pandêmica”. É urgente ganhar as ruas para derrotar este governo rentista, escudeiro da Big Pharma e subordinado as corporações financeiras do imperialismo ianque.