COMEÇA HOJE JULGAMENTO NA INGLATERRA SOBRE A EXTRADIÇÃO DO FUNDADOR DO WIKILEAKS PARA OS EUA: LIBERDADE IMEDIATA PARA JULIAN ASSANGE!
Centenas de pessoas em Londres manifestam-se a favor da libertação de Julian Assange. O processo desta quarta-feira, 27, é um dos últimos recursos de Washington para obter a extradição do fundador do WikiLeaks. O Tribunal Superior de Justiça de Londres iniciou na quarta-feira o julgamento sobre o recurso dos Estados Unidos contra a decisão de um tribunal britânico de rejeitar a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para aquele país. O governo dos EUA entrou com um recurso depois que os tribunais britânicos em janeiro se recusaram a extraditar o fundador do WikiLeaks. Lutemos pela liberdade imediata de Assange!
A juíza Vanessa Baraitser explicou a rejeição do pedido dos
EUA por medo de que Julian Assange pudesse se suicidar, argumentando que a
extradição seria "opressiva" devido à saúde mental do fundador do
WikiLeaks. O processo desta quarta-feira é um dos últimos recursos de
Washington, que, se falhar, só poderá ir para a Suprema Corte britânica. Assange
foi detido no Reino Unido em 2019 depois de passar sete anos abrigado na
embaixada do Equador em Londres para evitar sua rendição à Suécia.
O fundador do WikiLeaks está detido na prisão britânica de
alta segurança em Belmarsh (Londres) e enfrenta 18 acusações nos EUA em relação
ao vazamento de pelo menos 700.000 documentos militares e diplomáticos secretos
relacionados às campanhas militares daquele país no Iraque e no Afeganistão.
Asilado desde 2012 na Embaixada do Equador em Londres
durante o goveno do presidente Rafael Correa, Assange teve seu exílio cassado e
foi entregue pelo governo do vendido Lenin Moreno à Scotland Yard em abril de
2019. Hoje o Tribunal de Londres irá julgar o recurso impetrado por Washington
por ter perdido sua demanda de extraditar Assange. O que estará em jogo na
próxima semana é se Assange será libertado na Inglaterra ou entregue aos
Estados Unidos, onde é acusado, de forma fraudulenta, por espionagem por ter
exposto os crimes de guerra praticados pelo Pentágono no Iraque e no
Afeganistão. Pelo crime de espionagem, nos EUA, poderia pegar 170 anos de
prisão.