segunda-feira, 18 de outubro de 2021

INFLAÇÃO GLOBAL É PRODUTO DA CRISE DA PRODUÇÃO CAPITALISTA: NO BRASIL CESTA BÁSICA SUBIU 23% EM UM ANO. MAS A ESQUERDA REFORMISTA SÓ QUER TROCAR O GERENTE DO CAPITAL... 

A tremenda alta dos índices da inflação não é um fenômeno apenas nacional, é consequência direta da Nova Ordem Mundial do capital financeiro, que “inaugurando” a pandemia global fez subir os preços dos insumos básicos e agregados, concentrando renda nos monopólios imperialistas, dizimando assim pela fome uma grande parte da população dos países periféricos do capitalismo. A pandemia da fome agora ganha as manchetes da mídia corporativa, porém oculta suas razões e seus reais impulsionadores. Para a esquerda reformista trata-se de mais um episódio eleitoral, tentando fazer crer que a miséria falimentar da população no planeta é obra do “diabólico Bolsonaro”, e que para mudar o cenário basta votar no PT nas eleições presidenciais de 2022. Os verdadeiros genocidas do povo, são os patrões de Bolsonaro e Lula, ou seja, a governança global do capital financeiro, que apenas escolhe seu melhor gerente segundo a conjuntura do momento, para continuar mantendo sua dominação, ocultada é claro pelos seus “funcionários” políticos e midiáticos.

No Brasil, com a disparada no preço dos alimentos, a cesta com 35 produtos mais vendidos nos supermercados atingiu o valor de R$ 675,73 em agosto. No mês as vendas caíram 2,33. A cesta de 35 produtos mais vendidos nos supermercados encerrou o mês de agosto custando R$ 675,73, em média, um aumento de 3,07% em relação a julho de 2021. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o preço dessa cesta aumentou cerca de 23,00%. Na Região Norte e Sul, a mesma cesta ultrapassa R$ 740.

Em agosto de 2020, para uma família poder comprar uma cesta de produtos como essa organizada pela associação, que reúne o básico de produtos para o consumo do mês, já pagava o valor de R$ 552,84.No acumulado do ano, de janeiro a agosto, os produtos da cesta básica que tiveram os maiores aumentos foram o café (25,6%), o açúcar (23,2%) e ovos (19,1%). Também foram verificados os aumentos da carne do dianteiro em 14,1%, o frango congelado 14,6% e a carne de traseiro 7%.

Com os preços dos alimentos atreladas no dólar, sem estoques reguladores e com os especuladores internacionais controlando o mercado, os gerentes subalternos Guedes e Bolsonaro dizem que fazem o “possível”, enquanto metade da população brasileira vive em insegurança alimentar e milhões sem comida. Segundo levantamento feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 20 milhões de brasileiros declararam ter passado fome, ficando mais de 24 horas sem comer, em 2020. No final do ano passado, em plena pandemia, 116,2 milhões de pessoas viviam algum grau de insegurança alimentar. Além da explosão dos preços da comida, o botijão de gás de cozinha já atinge R$ 135,00 e, a conta de luz dispara levando escuridão nos lares proletários. Enquanto a crise capitalista se agrava para o proletariado, com esta pandemia planejada do começo ao fim pela governança global do capital financeiro, os indutores do “resgate” da crise econômica anterior pré-pandemia (superprodução de mercadorias e serviços), seguem sua expansão desenfreada, estamos falando é claro da Big Pharma, Big Tech e da indústria armamentista, o tripé de sustentação da Nova Ordem Mundial.