BALANÇO DOS ATOS: COMÍCIOS ELEITORAIS ANTECIPADOS CADA VEZ
MAIS AMPLOS COM A DIREITA BURGUESA E REDUZIDOS COM O PÚBLICO, MESMO COM A
ESQUERDA REFORMISTA DISFARÇANDO QUE SÃO PARA O “IMPEACHMENT DE BOLSONARO”...
As manifestações deste sábado,02 de outubro, seguiram seu
curso político natural, ou seja, desde sua gênese foram comícios eleitorais da
esquerda reformista em favor da manutenção do regime democrático bonapartista
vigente e do candidato petista que pretende levar novamente ao Planalto para
substituir o odiado Bolsonaro. Apesar do distracionismo do “Fora Bolsonaro” (na
verdade o pretendido no máximo é um impeachment parlamentar) para desviar a
radicalização das massas diante da profunda crise capitalista, mascarada com o
ingresso da Nova Ordem Mundial do Controle Sanitário. O único “fato novo”, se
assim podemos considerar, deste 02 de outubro foi seu esvaziamento de público e
sua ampliação política com a “somatória” da direita neoliberal burguesa. No
plano do consórcio da mídia corporativa não faltaram elogios e muita cobertura
para este sábado do “Fica Bolsonaro” até às eleições do ano que vem, “rasgação
de seda” retribuída pela esquerda reformista ao Jornal Nacional da famiglia
Marinho. Na verdade a pauta ideológica na pandemia imposta pelo Fórum de
Davos (quartel central da governança global do capital financeiro), é
compartilhada integralmente tanto pelos reformistas como pelas grandes
corporações midiáticas, tal como: Apologia do Isolamento Social, das máscaras e
vacinas da Big Pharma e claro da nova gerência Democrata da Casa Branca, agora
o “Centro Civilizatório Mundial”, guardião dos povos contra o “fascismo de
Bolsonaro”... Lutar pela derrocada do Estado capitalista e do seu regime
democrático, simplesmente não está no “radar político” da esquerda reformista,
somente entoar a cantilena demagógica do “Fora Bolsonaro”, enquanto o maior
genocida da humanidade, o imperialismo ianque é considerado agora o aliado
preferencial contra um inexistente “golpe fascista. O PT, PSOL, PCdoB, PCB e
até mesmo o PSTU, foram convertidos (ou será corrompidos?) em esquerda bidenista,
reproduzindo fidedignamente como midiotas os bordões contra-revolucionários da
ONU, OMS&BigPharma,Vaticano, Banco Mundial e Fórum de Davos. Os Marxistas
Leninistas não lutam ombro a ombro com a burguesia e o imperialismo pelo “Fora
Bolsonaro”, estamos na trincheira da demolição do Estado capitalista,
combatendo pela derrubada do gerente de plantão dos negócios da burguesia, seja
Bolsonaro ou Lula, apenas duas alas políticas da mesma classe social dominante.