sábado, 25 de novembro de 2023

O 7 DE OUTUBO FOI UM MASSACRE DE CIVIS DO HAMAS OU DE ISRAEL? UMA POLÊMICA COM A EXQUERDA DOMESTICADA QUE ABOMINOU A CAPTURA DE CIVIS 

A genocida política militar de Israel de matar os seus próprios cidadãos para preservar sua “segurança nacional” pode ser o seu grande erro “divisor de águas” de 7 de Outubro. Teria havido um “massacre” de civis naquele dia se o enclave sionista de Israel não tivesse aplicado a “Diretiva Aníbal”?

Uma cerimônia de despedida foi recentemente realizada para a criança Liel Hezroni, de 12 anos, uma menina israelense do Kibutz Be'eri que morreu durante a operação militar Al-Aqsa Flood, liderada pelo Hamas, no dia 7 de Outubro. Não houve um enterro tradicional, apenas uma cerimônia, porque o seu corpo nunca foi encontrado.

As autoridades sionistas alegaram inicialmente que a Resistência Palestina matou 1.400 israelenses naquele dia, incluindo 112 em Be’eri. Embora Liel tenha morrido no “dia mais sombrio de Israel”, nenhum funcionário do governo nazisionista de Netanyahu compareceu à cerimônia de despedida para apresentar condolências à sua família. O governo terrorista também não investigou a sua morte ou contou aos seus familiares como ela morreu. Isto porque Leil não foi morta pelo Hamas, mas pelo exército do enclave de Israel.

Liel morreu quando as forças militares israelenses dispararam dois projéteis de tanque contra uma casa em Be’eri que mantinha 15 reféns israelenses e os 40 combatentes do Hamas que os levaram detidos.

Yasmin Porat, 44 anos, é uma das duas israelenses que sobreviveram ao incidente. Ela permaneceu com Liel e outros reféns durante várias horas na casa, guardada, diz ela, por combatentes que os trataram “humanamente” e cujo “objetivo era raptar-nos para Gaza. Não para nos matar”.  A revelação bombástica de Yasmin Porat foi que, quando as forças israelitas chegaram, “eliminaram toda a gente, incluindo os reféns”.

Uma investigação oficial da polícia sionista sobre o ataque ao festival de música, perto da fronteira de Gaza, soma-se às crescentes alegações de que o exército israelense matou civis. A narrativa inicial da mídia corporativa de um massacre de 260 civis liderado pelo Hamas está sendo rapidamente desmascarada à medida que os cidadãos israelenses exigem investigações e mais informações.

De acordo com o Haaretz, uma fonte policial revelou que “Um helicóptero sionista de combate ao chegar, não apenas atacou combatentes do Hamas, mas também disparou contra israelenses que participavam do festival”. O relatório da polícia de Tel-Aviv ajustou agora o número de mortos no festival para 364 vítimas.

Desde 7 de Outubro, o gendarme militar de Israel tem bombardeado indiscriminadamente a Faixa de Gaza, dirigindo os seus ataques terroristas contra casas, mesquitas, igrejas, hospitais e escolas. Esta implacável operação sionista resultou na trágica perda de mais de 15mil vidas palestinas, e mais de 5 mil crianças. Porém a esquerda pacifista e domesticada pelo imperialismo insiste em afirmar cretinamente que não “Comparte dos métodos do Hamas”. Estes exquerdistas que há muito tempo abandonaram a tática marxista da violência revolucionária, não reconhecem que está em curso uma guerra e que nestas condições excepcionais os civis são também parte integrante do conflito militar, sem deixar nunca de reconhecer um tratamento digno para todos os prisioneiros civis e militares, respeitada a equivalência dos procedimentos entre as partes. É uma guerra justa de libertação nacional, não pode ser confundida com uma “jornada de poesia pela paz mundial”…