DERROTA NA INCURSÃO TERRESTRE SIONISTA EM GAZA: A RESISTÊNCIA PALESTINA CAÇA OS TANQUES MERKAVA COM MÍSSEIS Al-YASSIM
Embora a mídia corporativa sionista ainda não consiga acreditar que um grupo de soldados israelenses tenha morrido no último sábado a bordo de um veículo blindado supostamente altamente blindado, o Merkava, e ainda esteja tentando entender o que aconteceu, os ataques a tanques israelenses pelas Brigadas Al-Qassam continuam a um ritmo significativo nas zonas de combate onde as tropas israelenses estiveram estacionadas. Os soldados mortos faziam parte deste grupo.
Na última terça-feira, 31 de outubro, o porta-voz da Al-Qassam, Abu Ubaida, afirmou que os combatentes destruíram 22 veículos militares e mataram vários soldados israelenses. Também nesta quarta-feira, ao listarem as suas operações, as Brigadas al-Qassam do Hamas relataram ataques a outros tanques e veículos blindados, mostrando inclusive imagens.
A mais recente destas operações consistiu no disparo de mísseis Al-Yassin-105 contra dois tanques na zona da Escola Agrícola Beit Hanun, no nordeste da Faixa de Gaza. A meio do dia informaram que um veículo israelense também foi destruído com este tipo de míssil ao entrar no leste do bairro Al-Zaitun.
Pela manhã, foram relatados disparos contra 4 veículos durante a eliminação de uma unidade de infantaria que estava estacionada num edifício em Beit Hanun, no nordeste da Faixa de Gaza, e disparos contra outra força em Huyr al-Dik, na mesma área.
O principal trunfo por trás desse feito é, sem dúvida, o projétil antitanque chamado Al-Yassin, em homenagem ao fundador do Hamas, Sheikh Yassin. Fabricado desde a segunda Intifada, foi aperfeiçoado para conter dois projéteis simultâneos com grande capacidade destrutiva. Especialistas afirmam que a missão do primeiro míssil é penetrar a barreira entre a blindagem e a carroceria do veículo; então o segundo míssil penetra no veículo blindado e explode no interior dele.
De acordo com o site de televisão Al-Jazeera do Qatar, um comandante de campo das Brigadas Al-Qassam afirmou que os tanques israelenses estão tendo dificuldade em avançar sobre os eixos que inverteram devido à feroz resistência que enfrentam. “Os números de soldados israelenses mortos são significativamente superiores aos anunciados”, assegurou também.
O chefe do Bureau Político do Hamas, Ismail Haniyeh, também afirmou nesta quarta-feira ao declarar que os números das perdas israelitas a anunciar pelas Brigadas Al-Qassam surpreenderão o inimigo e o seu povo. O último número publicado pela mídia israelense na quarta-feira fala de 16 soldados mortos, número que não corresponde às perdas relatadas por Al-Qassam.
As Brigadas Al-Qassam anunciaram esta quarta-feira outras operações, incluindo entre outras:
** Confrontos com uma força de infantaria israelense na região de Al-Atatrat, a noroeste de Beit Lahia.
** Bombardeio de foguetes contra grupos de soldados no complexo Meftahim.
** Um ataque ao complexo militar de Abu Motaibeq, localizado a leste do setor central, durante o qual foi destruída uma torre de observação e telecomunicações.
** Lançamento de foguetes e drones Zawari em direção a uma reunião de soldados e seus veículos no portão de Nisr, no leste da província central.
** Um ataque a uma unidade de infantaria a oeste de Eretz, a nordeste da Faixa de Gaza, atrás das linhas e eliminação de 3 soldados sem alcance zero.
Por seu lado, as Brigadas Al-Quds da Jihad Islâmica também assumiram a responsabilidade por disparar contra grupos do exército israelense no sul e nordeste de Gaza, utilizando 107 foguetes e morteiros.
É claro que, apesar das fortes incursões israelenses desde o lançamento da invasão à Gaza, os ataques com foguetes palestinos contra cidades do enclave terrorista continuam. As duas organizações da Resistência Palestina assumiram a responsabilidade pelos ataques a Tel Aviv e Rishon Etzion em resposta aos massacres sionistas cometidos na Faixa de Gaza.
