sexta-feira, 17 de novembro de 2023

ESQUERDA PACIFISTA E COVARDE: ESTÃO OBJETIVAMENTE NO CAMPO MILITAR DO ENCLAVE SIONISTA 

As lideranças institucionais árabes e palestinas estão “negociando” com o imperialismo há 75 anos a possibilidade de uma retomada de pelo menos parte de sua pátria, porém assistiram neste mesmo período histórico como as suas terras foram reduzidas, colonizadas, devastadas, e vendo seus habitantes expulsos, sem que os fiadores do “Grande Acordo Pacificador” façam nada sobre o extermínio da nação palestina. O último “acordo”, assinado pelo lendário Arafat da OLP, resultou nesta trágica pantomima chamada de “Autoridade Nacional Palestina”. Neste momento histórico em que a Palestina atravessa, a luta armada não é apenas uma opção, é a única opção possível!

Entretanto a covarde esquerda domesticada, finge desconhecimento sobre um conflito militar em curso, em seus longos textos em “Defesa da Palestina” e “Fim do Genocídio”, é mais fácil encontrar uma citação de Shakespeare ou Camões do que as palavras “Hamas”, “Jihad” ou “Hezbollah”… que para a esquerda reformista nem sequer existem…Esta esquerda pacifista burguesa e pós-moderna, acredita que a etapa das lutas armadas e de guerrilha simplesmente acabou. E desta forma assumem objetivamente o campo militar do sionismo, para não ficarem de fora do tabuleiro eleitoral da Nova Ordem Mundial do Capital Financeiro.

Apesar das mais do que evidentes profundas diferenças ideológicas que mantemos com essa escória reformista, por vezes é necessário convergir com esta falsa esquerda em mobilizações unitárias como as que se organizam nestes dias contra “O genocídio em Gaza”. Porém participamos destes atos com total independência programática, levantando as consignas de “Defesa do Hamas, Jihad e Hezbollah!”, e “Pela vitória militar da Resistência Palestina sobre o enclave sionista de Israel!”.

Por uma questão de unidade de ação nestas mobilizações, tivemos por vezes de ouvir grotesca selvageria reformista, como a comparação entre o Gendarme de Israel e a Resistência Palestina, onde equipararam a ambos os campos em guerra, como “assassinos de civis”. Esta foi inclusive a posição do PTS/MRT, tendência política que se reivindica “mais a esquerda” no arco revisionista, mas que prostitui a bandeira e o legado histórico da IV Internacional.

Também não nos surpreendeu o fato de “intelectuais anti-imperialistas” de prestígio internacional terem sucumbido às pressões do Consórcio Mundial da Mídia Corporativa, e terem assumido o reacionário discurso de que o Hamas e as organizações da Resistência Palestina são todos “terroristas”. Desde a trincheira do Marxismo Revolucionário, sem nenhuma enrolação típica do centrismo, declaramos apoio incondicional ao campo militar das organizações como o Hamas, Jihad Islâmica e Hezbollah, integrantes ativas da Resistência Palestina e Árabe.