DECLARAÇÃO DE ISMAIL HANIYEH APÓS O BOMBARDEIO DE SUA CASA EM GAZA: “ESTAMOS PREPARADOS PARA UMA LONGA BATALHA!”
O chefe do Bureau Político do Hamas, Ismail Haniyeh, logo após o covarde bombardeio de sua casa em Gaza, afirmou que: “A última palavra na guerra contra Gaza será a resistência”, sublinhando que “O nosso fôlego é mais longo, se a ocupação quiser que seja uma batalha longa”, em referência ao desejo da resistência de continuar a enfrentar a agressão do enclave sionista.
Em um discurso televisivo, Haniyeh declarou que “O povo palestino e a sua corajosa resistência frustraram os planos da ocupação israelense, desde a deslocação da população até à recuperação dos seus prisioneiros, 41 dias após a agressão”.
Ismail estimou que “A presença da Resistência Palestina contra a ocupação sionista e as suas ameaças tornou-se um interesse árabe e islâmico”, sublinhando que “Gaza abriu largamente a porta a transformações estratégicas a nível regional e escreveu a história, atingindo os alicerces do projeto israelense.”
E indicou que o Hamas: “Continuará travando a batalha da honra, do orgulho e da dignidade contra o exército mais terrorista do mundo (…) para defender a Palestina e o caráter sagrado da nação, sem quebrar a vontade de resistir”.
Haniyeh apelou à “Implementação das decisões da Cúpula
Árabe, em particular aquelas relacionadas com a abertura das passagens ao nosso
povo”. Referiu-se à resolução adotada na última quinta-feira pelo Conselho de
Segurança da ONU sobre “Tréguas humanitárias em Gaza”, sublinhando que “A
resolução deveria conter uma condenação dos crimes de guerra e da limpeza
étnica em Gaza e na Cisjordânia”.
Horas antes, outro líder do movimento Hamas, Osama Hamdan, declarou que: “A resistência palestina está ensinando lições no terreno à ocupação israelense que servirão de exemplo ao longo do tempo”. Em uma conferência de imprensa em Beirute, capital libanesa, Hamdan anunciou que as Brigadas dos Mártires Izz al-Din al-Qassam “Conseguiram destruir e danificar 33 veículos israelenses nas últimas 48 horas”.