REFÉNS PALESTINAS SÃO LIBERTADAS DAS MÃOS DOS TERRORISTAS DE
ISRAEL: SOFRERAM ABUSOS E ESPANCAMENTOS DOS CARCEREIROS SIONISTAS
Momentos após sua libertação, a ex-prisioneira palestina, Israa Jaabis, que integrou o segundo grupo de mulheres e crianças agora em liberdade, denunciou em uma entrevista à rede Al Jazeera, ter sido submetida a “abusos e espancamentos” nas prisões do enclave terrorista de Israel. Um correspondente da Al Jazeera relatou a irrupção da polícia sionista em Jerusalém, na casa de Israa Jaabis, uma das mulheres libertadas, informando que retiraram à força as pessoas de dentro na véspera de sua chegada para ameaçar seus parentes e instá-los a não celebrar a soltura de Israa.
Assim como ela outra palestina que acaba de ser libertada , Maysoon Al-Jabali, denunciou que nas prisões israelenses os palestinos “são submetidos à violência” e que “restrições impostas pelas autoridades prisionais fazem com que muitos adoeçam lá dentro”. Maysoon Al-Jabali, foi detida em 2015 e condenada a 15 anos de prisão. Ela denunciou que carcereiros israelenses “torturam as mulheres presas através de espancamentos, atirando-lhes spray de pimenta e deixando-as em solitária por longos períodos e ainda com ameaças de recrudescimento da repressão”.
Shorouk Dwayyat, que também foi presa em 2015, condenada a 16 anos de prisão e agora libertada no processo de troca de prisioneiros políticos palestinos por reféns, denunciou que, nos dias que antecederam a sua soltura, foi submetida a “pressões psicológicas, fome e sede”.
As declarações das palestinas coincidem com as palavras ditas pelo genocida ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir que, na véspera da primeira libertação de palestinos reuniu as autoridades policiais para determinar que os policiais e carcereiros deveriam “agir com punhos de ferro” para inibir, tanto fora das prisões como no interior destas, quaisquer celebrações pela soltura dos prisioneiros.
Todas as três receavam detalhar os abusos sofridos pois manifestaram receio pelo bem-estar dos mais de 7.200 palestinos presos em masmorras podres espalhadas pelo gendarme de Israel.
São todos presos políticos uma vez que estão nesta condição por haverem, de algum modo, lutado pela libertação da Palestina do jugo sionista. São, inclusive, mantidos mais de 3.000 encarcerados na condição denominada de “administrativa”, ou seja, sem acusação formal e, portanto, sem julgamento ou previsão de soltura e, com isso, também não podem organizar sua defesa jurídica. O enclave nazisionista não é uma nação ou um país, é um posto militar avançado instalado pelo imperialismo ianque no Oriente Médio para dominar economicamente a região, encarcerando o povo palestino e oprimindo todos os árabes.