quarta-feira, 8 de novembro de 2023

PERSEGUIÇÃO AO HEZBOLLAH NO BRASIL: GOVERNO LACAIO DE LULA CRIMINALIZA A RESISTÊNCIA ÁRABE PARA MOSTRAR SERVIÇO AO SEU AMO BIDEN 

A Polícia Federal acaba de prender hoje (08/11) dois cidadãos libaneses radicados no Brasil sob a cínica acusação de “planejar atos terroristas no país”, alegando que ambos seriam “terroristas” supostamente ligados ao Hezbollah. Trata-se de uma clara perseguição estatal montada através de uma farsa fabricada arbitrariamente contra a resistência árabe por parte do governo lacaio de Lula que atua como um verdadeiro vassalo da Casa Branca e deseja mostrar serviço ao seu amo Biden, patrocinador direto do enclave assassino de Israel.

A perseguição montada contra Hezbollah no Brasil pelo governo Lula e sua PF envolveu a expedição de 11 mandados de busca e apreensão cumpridos em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. O “poodle” da Casa Branca através da PF montou essa provocação policialesca cinicamente declarando que busca “interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país”.

Como podemos observar trata-se de uma clara perseguição estatal movida sem nenhuma base real pela gerência burguesa da Frente Ampla contra os grupos que compõem a resistência árabe, justamente para demostrar seu capachismo ao imperialismo ianque e ao sionismo, atuando como uma verdadeira “cadelinha” de Biden e Netanyahu na medida que uma operação policial direcionada dessa envergadura não poderia ser desencadeada sem o aval direto prévio do Palácio do Planalto. 

Para organizar essa farsa o governo burguês Lula recorreu a “Lei Antiterrorismo” aprovada ainda na gerência Dilma Rousseff para reprimir os movimentos sociais e perseguir as lideranças políticas que não se vergam a sua política de colaboração de classes de respeito a ordem burguesa. As condutas previstas na draconiana Lei Antiterrorismo são equiparadas a crimes hediondos, onde o preso não pode ser solto pagando fiança, o crime não prescreve e a pena é cumprida inicialmente em regime fechado mesmo antes da condenação definitiva, em resumo uma arbitrariedade completa. Por sua vez, a Interpol foi acionada para prender 2 brasileiros que vivem no Líbano também por suposto “planejamento de atos terroristas” usando informações fabricadas pela CIA e o Mossad para perseguir a resistência árabe. 

Não por acaso o governo neonazista de Israel divulgou uma nota celebrando que o genocida Mossad apoiou a ação da Polícia Federal. Segundo o comunicado “Os serviços de segurança do Brasil, junto com a Mossad (serviço de inteligência de Israel) e outras agências de segurança internacionais, conseguiram evitar um ataque terrorista no Brasil que estava sendo planejado pela organização terrorista Hezbollah, direcionada e financiada pelo regime do Irã”, diz o texto que se revela como uma farsa ao melhor estilo das armações fabricas pelos genocidas sionistas contra o Hezbollha e o Irã que apoia a resistência palestina. 

Não bastasse isso, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, o neonazista Benjamin Netanyahu, agradeceu diretamente a colaboração do governo Lula “O Mossad agradece às autoridades brasileiras por seu papel na prisão da célula terrorista operando sob ordens do Hezbollah” em uma prova de que ambos estão unidos contra a resistência palestina! Soa patético nesse contexto os setores da esquerda reformista (como o corrompido PCO) que clamam pela "ruptura de relações diplomáticas do Brasil com Israel" quando os dois governos atuam em íntima parceria contra a causa palestina, como vemos no caso em questão!

É preciso denunciar vigorosamente a repressão estatal do governo burguês de Lula contra os que apoiam a resistência palestina no Brasil e exigir a liberdade imediata desses presos políticos, na medida que foram detidos arbitrariamente em função de armação montada por Israel em parceria com a PF de Frente Ampla. O Hezbolhah é um entidade legal no Líbano, com amplo apoio popular, inclusive conforma a governo de unidade nacional no seu país, apenas lutando legitimamente contra a ocupação sionista, conduta que é apresentada como “terrorista” por Biden e Netanyahu e cujos apoiadores são agora perseguidos e criminalizados pelo governo lacaio de Lula.