40 DIAS DA GUERRA NA PALESTINA: DEFENDER A VITÓRIA MILITAR DA RESISTÊNCIA PARA DESTRUIR O ENCLAVE SIONISTA OU "APELAR" PELO FIM DOS BOMBARDEIROS DE ISRAEL NA FAIXA DE GAZA?
Chegamos aos 40 dias da Guerra na Palestina denunciando vigorasamente que a esquerda reformista aderiu a orientação de se proclamar que “Defende a Palestina” sem de fato se colocar incondicionalmente no campo da defesa das organizações políticas que objetivamente levam o combate contra o enclave sionista assassino. Várias correntes da esquerda do Brasil e a nível internacional, inclusive os revisionistas do Trotskysmo, que apoiaram a farsesca “Primavera Árabe” patrocinada pela OTAN e a CIA agora se dizem “defensores da Palestina” mas de fato estão juntas com Israel para derrubar neste momento os governos nacionalistas dos países que fornecem armas para o Hamas e o Hezbollah, como é o caso do Irã e da Síria! Não por acaso a quase totalidade das correntes da chamada esquerda mundial adotaram a postura do pacifismo pequeno-burguês, reivindicando unicamente o fim do massacre, limitando-se a fazer apelos impotentes e piedosos pela paz no Oriente Médio e a exigir da ONU e dos governos capitalistas, cúmplices da sangrenta carnificina, para que pressionem Israel. Esta postura tem como objetivo esquivar-se para não se posicionar em meio à guerra pela vitória militar da resistência palestina!
Em função disso denunciamos que os países imperialistas e seus vassalos, como o Brasil de Lula, classificam o Hamas como “terrorista” porque desta forma a Autoridade Nacioanal Palestina (ANP) continua a ser o único “interlocutor apresentável”. O traidor Abbas é o único que se reúne com governos estrangeiros e mantém relações com o governo de Israel. Sobrevive politicamente não graças ao reconhecimento político do seu próprio povo, mas ao das grandes potências capitalistas que patrocinam sua cínica política de “paz dos cemitérios”.
Desgraçadamente a esquerda reformista segue como satélite dessa linha político-programático suicida. Esse arco no mundo inteiro vem defendendo uma política derrotista em relação ao heroico combate político e militar travado pela resistência palestina para a destruição do enclave sionista de Israel. Tal espectro faz apologia da “Defesa do Estado Palestino” e do “Fim do genocídio sionista”, sem mencionar sequer o fato de que estamos em uma guerra justa de libertação justamente pela conquista do Estado Soberano e pelo fim do genocídio sionista que foi iniciado em 1948 e não em 2023!
Para os cretinos reformistas viciados crônicos em eleições burguesas, o fato da resistência palestina pegar em armas para atacar os verdugos sionistas do gendarme de Israel, não deve ser sequer mencionado, seguem nas passeatas levantando as bandeiras da “Paz” e pelo “Fim do conflito militar”. A questão é que a tão almejada “Paz” e “Fim do genocídio” só poderão vir com a derrota militar do enclave terrorista, assim como o nazismo só deixou de massacrar os judeus proletários quando foi derrotado militarmente pela União Soviética!
O momento da guerra contra o enclave de Israel exige cobrir de apoio militar a heroica resistência palestina, exigindo dos governos nacionalistas e anti-imperialistas armas e homens para se juntar ao combate do Hamas e da Jihad. Portanto chega a ser cômico, se não fosse trágico a conduta covarde da esquerda reformista de pedir dos governos totalmente submissos ao imperialismo ianque, como Lula e Fernández, que rompam relações com Israel…
Para impulsionar esse combate lançamos desde a LBI um chamado às correntes políticas revolucionárias e anti-imperialistas que se postam em defesa da Palestina para a organização imediata e concreta de brigadas internacionalistas para combater pela derrota do enclave terrorista de Israel! Passados 40 dias da guerra declaramos que não serão nossas diferenças políticas com o Hamas, a Jihad e o Hezbollah que impedirão de nos somarmos a sua trincheira de luta contra o imperialismo e o sionismo! Somente nesse terreno comum de combate vivo e concreto poderemos impulsionar a luta consequente por um programa comunista e proletário entre as massas insurretas do Oriente Médio que se levantam heroicamente contra o jugo do sionismo e do imperialismo, inclusive exigindo dos governos da região a romperem os acordos comerciais e econômicos com os EUA e Israel.