terça-feira, 30 de novembro de 2021

LULA E ALCKMIN: A “CHAPA DO SONHOS” PARA UM GOVERNO DE COLABORAÇÃO DE CLASSES AVALIZADA PELO GRANDE CAPITAL

Entrevistado pela Rádio Gaúcha na manhã desta terça-feira (30), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que pretende estimular a aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin para formar a "chapa dos sonhos" base de um futuro governo de colaboração de classes, uma dobradinha plenamente avalizada pelo grande capital. Lula elogiou o reacionário ex-governador tucano e espera que ele se filie ao PSB, para que seja possível costurar um acordo nacional com o PT: “tive extraordinária relação com ele e quero uma chapa para ganhar a eleição e mudar o País”. 

O petista declarou “tenho profundo respeito por Alckmin” e o ainda tucano classificou Lula como uma figura que faz política com civilidade e tem apreço pela democracia. “A política precisa ser feita com civilidade. É preciso resgatar a boa política. Ela precisa ser feita com quem tem apreço pela democracia. O Mário Covas dizia que a primeira questão na política é o apreço pela democracia. São valores, são princípios", disse Alckmin ao ser questionado sobre as especulações que o citam como vice de Lula. Provocado a dizer se Lula tinha esses predicados, respondeu: “Mas é claro que tem. Não só ele. Mas é claro que tem, é óbvio”. 

Em resumo, para Alckmin Lula é o cara! A “inesperada” disposição do tucano, um neoliberal ortodoxo estafeta das corporações e um criminoso da população pobre paulista, em fechar uma chapa com o PT, seja para o governo estadual ou mesmo para o Planalto, corresponde a uma determinação do imperialismo norte-americano em reconduzir no país a gerência estatal de um governo de colaboração de classes diante da profunda crise econômica capitalista.

Com o mesmo sentido a Casa Branca impulsiona a candidatura de seu funcionário, o ex-justiceiro Sérgio Moro, irá cumprir a função de dividir os votos do campo bolsonarisra na eleição presidencial do ano que vem. 

Outro elemento claro e inequívoco do apoio político do imperialismo a Lula, é o naufrágio de todas as tentativas de “colar” uma terceira via nas próximas eleições. A famiglia Marinho está totalmente engajada no “cancelamento” dos “alternativos”, seja o reacionário oligarca Ciro ou o tucano “identitarista ”governador do Rio Grande do Sul. 

Biden tem a missão de tentar alinhar o mundo com a Nova Ordem do fascismo sanitário, e Bolsonaro com sua demagogia vazia contra as vacinas e o uso de máscaras se torna uma referência “indesejável” para os planos do imperialismo ianque. Por outro lado, Lula e seu arco de apoio na esquerda reformista (PT, PSOL, PCdoB e PCO), são agora os melhores representantes das corporações transnacionais do capital financeiro, seja a Big Pharma ou o rentismo dos grandes bancos. 

Lula é a melhor alternativa de gestão estatal do Brasil para a burguesia, se converteu no “campeão” da defesa do “Isolamento Social” das massas, também é um “cão fiel” na apologia das vacinas experimentais e do uso das máscaras que estão trazendo sérias doenças respiratórias a população, principalmente aos setores mais proletários que são obrigados a usar a mesma “fake proteção” contaminada por toxinas e bactérias por dias a fio. 

Frente a uma tremenda crise capitalista que já se agiganta com o estertor da pandemia, as classes dominantes necessitam de um “bombeiro” para tentar apagar o iminente incêndio de uma explosão social. Nesta perspectiva todas as instituições da república burguesa já se alinham com a campanha de Lula, seja o golpista e corrupto STF, passando pelo alto comando militar até chegar a podridão do consórcio mafioso da mídia corporativa. 

Aparentemente Moro e Alckmin serão coadjuvantes do triunfo eleitoral da Frente Ampla capitalista, encabeçada pelo PT mas nem tudo está definido porque Moro começa a ganhar corpo como uma opção real da burguesia e do imperialismo. Como tudo será decidido pela manipulação eleitoral via a fraude eletrônica o "escolhido" saíra da decisão do seleto grupo que forma a governança global do capital financeiro que já rifou Bolsonaro.