RECHAÇAR A PROVOCAÇÃO IMPERIALISTA: DEZENAS DE TANQUES E MILHARES DE SOLDADOS DA OTAN ESTACIONADOS NA FRONTEIRA DA BIELORÚSSIA COM A POLÔNIA
Os EUA posicionaram pelo menos 30 obuseiros autopropulsados perto da fronteira entre a Polônia e a Bielo-Rússia. De acordo com a fonte, depois de dezenas de tanques, veículos blindados e vários milhares de militares da OTAN foram realocados para a fronteira com a Bielo-Rússia. Os obuseiros foram entregues da Alemanha por vários trens. Levando em consideração seu alcance de tiro, eles podem atirar no território da BieloRússia. Os Marxistas se colocam ao lado da Bielorússia contra as provocações da OTAN e defendem a aberturas das fronteiras da UE para todos os refugiados, repudiando a repressão desatada pelo governo da Polônia, uma cabeça de ponte das potências capitalista contra a Rússia e seus aliados!
Agora, o governo polonês de extrema direita, que até poucos meses era tido nas principais capitais europeias quase como pária por suas violações dos direitos femininos, do dia para a noite passou a ser o sustentáculo da “moral e dos bons costumes pan-europeus”. Bastou se colocar como um capacho da OTAN na missão de atacar a Rússia. A um só coro, a mídia corporativa assevera que é tudo culpa do “Lukashenko”, que supostamente quer se vingar das sanções da União Europeia, e que é pau mandado “de Putin”.
Na verdade, os
refugiados já vinham usando esse caminho para ingressar na “Europa rica” desde
o início do verão, e só este mês mais de 4.500, segundo Varsóvia, tentaram
cruzar a fronteira.
As pessoas fogem de países devastados pela guerra, como a
Síria e o Iraque, e vieram para a Bielorrússia com o propósito expresso de “se
embrenhar na Europa e tentar encontrar uma vida melhor”. Autoridades
bielorrussas disseram a ele que o número de refugiados na fronteira poderá a chegar
a 10 mil nas próximas semanas se o impasse persistir. O maior sonho dos
refugiados é chegar à Alemanha.
A porta-voz russa Zakharova considerou “inadmissível” o uso do problema dos refugiados como pretexto para novas sanções. A Polônia não é uma vítima, a UE não está em perigo, a Rússia não é o problema. A Bielorrússia não ameaça à soberania de nenhum país.
O verdadeiro grande problema é política
belicosa e imperialista da UE , alimentando governos xenófobos, como o da
Polônia, a concordar com a ofensiva da OTAN contra os que ela considera
adversários da Nova Ordem Mundial.