NÃO À “JORNADA CÍVICA” PATROCINADA PELA CASA BRANCA EM CUBA: EM DEFESA DO ESTADO OPERÁRIO! DERROTAR AS PROVOCAÇÕES PRÓ-IMPERIALISTAS E A RESTAURAÇÃO CAPITALISTA!
Aproximam-se os dias 14 e 15 de Novembro, com a Casa Branca apoiando a realização de uma falsa "jornada cívica por el cambio" na capital cubana contra o regime Castrista, organizada por um grupo de contrarrevolucionários patrocinados pelo governo Biden em torno da plataforma digital direitista Archipiélago. O goveno cubano explicou que “embora um direito constitucional seja invocado, não pode ser exercido contra os demais direitos, garantias e postulados essenciais da própria Constituição, que determina o caráter ilegal da marcha”. Afirmou que “os promotores e suas projeções públicas têm a intenção manifesta de promover uma mudança no sistema político cubano” e argumentou que alguns deles mantêm vínculos “com organizações subversivas ou agências financiadas pelo governo dos Estados Unidos”. Declarou que “assim que foi anunciada, a marcha recebeu o apoio público de legisladores estadunidenses, operadores políticos e meios de comunicação que incentivam ações contra o povo cubano, tentam desestabilizar o país e apelam à intervenção militar”. Os Trotskistas se colocam em frente única com a base do Partido Comunista Cubano (PCC), lutando na mesma trincheira contra os protestos “mande in USA” e lado a lado com o povo cubano combatem as marchas patrocinada pela CIA. Ao mesmo tempo defendemos um programa de luta pelo reforço da democracia operária e pelo armamento popular contra a ofensiva orquestrada pela Casa Branca!
Em sua carta, Acosta Silva lembrou que a Carta Magna cubana "foi amplamente debatida e aprovada em referendo por 86,85% dos eleitores". Acrescentou que esta esmagadora maioria “escolheu livre e soberanamente o sistema socialista, sua irrevogabilidade e o direito de lutar por todos os meios contra quem tenta derrubar a ordem política, social e econômica estabelecida”. Em outras províncias de Cuba, nas quais esses grupos solicitaram permissão, como Santa Clara e Holguín, para realizar suas manifestações, também foram rejeitados pelos mesmos motivos que argumentaram as autoridades de Havana. Ambas as províncias concordaram que os promotores dessas marchas têm vínculos com organizações subversivas determinadas a desestabilizar a ordem constitucional da ilha.
Em resposta o Departamento de Estado dos EUA exigiu que Cuba “respeite os direitos fundamentais” nesta terça-feira (12), após as autoridades cubanas terem proibido um protesto pacífico de opositores em novembro, e afirmou que a não autorização da passeata é “uma recordação” de que o povo cubano sofre “na luta pela liberdade”. O porta-voz da pasta, Ned Price, se pronunciou sobre o assunto na entrevista coletiva diária após ser perguntado a respeito da recusa de Cuba em permitir que ativistas da oposição realizassem uma grande manifestação pacífica em 15 de novembro em Havana e outras cidades. “O que vimos com a proibição de um protesto pacífico é uma recordação de que é o povo cubano que está pagando caro na luta pela liberdade – argumentou”. Price negou que os EUA estejam por trás da manifestação e insistiu que o descontentamento em Cuba se deve “às aspirações não satisfeitas do povo cubano à liberdade, dignidade e prosperidade”. – É a liberdade de expressão, a liberdade de reunião pacífica, que o governo cubano negou ao seu povo – acrescentou.
As autoridades de Havana consideram a manifestação “uma provocação” que promove a “mudança de regime” em Cuba. Em resposta ao regozijo do grande capital, as aspirações pró-capitalistas crescentes da burocracia castrista e do sorriso cínico das hienas revisionistas que torcem pela derrubada contrarrevolucionária do regime stalinista e junto com ele as conquistas da revolução, levantamos a necessidade urgente da construção do partido trotskista defensista e conspirativo em Cuba, o único instrumento capaz de deter de forma consequente o retrocesso ao capitalismo.
Contra o programa da restauração democrática, do sufrágio universal onde os mais ricos compram e corrompem o poder político, da legalização de partidos burgueses, ongs capitalistas, do apoio a Igreja Católica a uma “sociedade aberta e renovada”, defendemos o programa da revolução política proletária, que significa a defesa incondicional de Cuba e das conquistas da revolução!