quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

PFIZER ANUNCIOU QUE JÁ PREPARA NOVA VACINA CONTRA ÔMICRON: RAPIDEZ DA CIÊNCIA OU DO GOLPE DA NOVA VARIANTE QUE IRÁ GERAR MAIS TRILHÕES DE DÓLARES PARA A BIG PHARMA? 

O Ceo (executivo top) da Pfizer, Albert Bourla, anunciou nesta última segunda-feira (29/11) que o laboratório Pfizer já trabalha desde sexta-feira em uma nova versão de sua vacina anticovid contra a Ômicron. Também os laboratórios Moderna e Janssen estão trabalhando em vacinas desenhadas especificamente contra a variante Ômicron, noticiou ontem a mídia corporativa mundial. A Janssen (subsidiária da Jonhson) também está avaliando a eficácia de sua vacina contra a Ômicron. "Começamos a trabalhar para projetar e desenvolver uma nova vacina contra a Ômicron e vamos progredir rapidamente em estudos clínicos”, afirmou Mathai Mammen, diretor global de pesquisa da unidade farmacêutica da Johnson & Johnson. A rapidez no anúncio de novos produtos, quando nem mesmo a “antiga” vacina (Covid) experimental da Big Pharma ainda demonstrou ser realmente um imunizante e não simplesmente mais um remédio que ameniza os sintomas de uma doença viral, nos leva a crer que a “descoberta” da variante Ômicron na África é mais um golpe comercial das corporações farmacêuticas imperialistas, que já fraturaram em menos de dois anos de pandemia mais do que em 100 anos de sua controversa história. Ainda não farta de vender aos países do mundo inteiro 3 doses da vacina em menos de 9 meses, algo absolutamente inédito em toda a trajetória secular das vacinas, a Big Pharma já se prepara para lançar no mercado uma “nova versão para uma nova variante”, o que incluiria mais três doses da vacina Covid nos próximos meses.

O sequenciamento da carga genética da nova variante do coronavírus feita na África do Sul é completamente questionável. Logo os “cientistas” da mídia corporativa mundial exibiram desenhos da proteína Spike, afirmando que a variante Ômicron teria se tornado “altamente mutante”, muito mais do que a “temida Delta”. Como vimos repetindo exaustivamente aos nossos leitores, ainda que compreensivelmente apavorados com o terrorismo da mídia, as variações genéticas dos vírus, patógenos que estão vivos e querem sobreviver no planeta, são biologicamente necessárias a perpetuação do micróbio. Quando o vírus efetua sua mutação genética natural, ele tenta ser menos letal ao seu hospedeiro (célula que abriga sua reprodução), ou seja, em cada ciclo de mutação do vírus no planeta (geralmente corresponde às mudanças das estações sazonais da região), ele se torna mais inofensivo ao seu hospedeiro para poder sobreviver, não matando a célula onde se reproduz. Neste processo, é que a grande maioria das espécies de vírus evolui de uma condição de patógeno (causador de doenças) para uma condição de endógeno, reforçando assim nosso sistema imunológico.

Em todos os continentes e países do planeta existem “N” variações do coronavírus, o factoide de “descobrir” repentinamente uma determinada mutação em alguma região do globo, e anunciá-la como “perigosa e altamente contaminante”, não passa de um golpe comercial da Big Pharma que respaldada por seu braço institucional (OMS) logo sai correndo para afirmar que é necessário inocular na população novas doses de “reforço”, ou mesmo agora com a Ômicron até mesmo uma nova vacina. Se na versão “Delta” a Índia foi “premiada” com a descoberta, justamente porque o país se recusava a importar vacinas dos EUA e Europa por ter produção própria dos fármacos contra a Covid, agora foi a vez da África do Sul, onde acusa-se o governo nacional de ter vacinado pouco sua população. 

As consequências econômicas do terrorismo da Big Pharma (OMS) contra a África foram imediatas, logo os países centrais fecharam suas fronteiras para o continente e na sequência o Banco Mundial e a Fundação Bill Gates ofereceram “generosas” linhas de crédito para a compra imediata das vacinas da Pzifer e AstraZeneca. A estratégia da Big Pharma&OMS é cínica, chora “lágrimas de crocodilos” pelos africanos que não tem vacinas, para depois o rentismo financeiro estender sua mão em um suposto “ato misericordioso”. Somente o governo brasileiro, acusado de “negacionista” pela mídia imperialista, acaba de comprar um novo lote de 100 milhões de vacinas da Pfizer, a um custo total de 25 Dólares a unidade, isto sem falar nas compras de lotes anteriores (que não incluem a aquisição dos lotes da Astra), e possivelmente na compra de mais 200 milhões da nova vacina Ômicron. Se pensarmos no peso financeiro destas transações com a Big Pharma para os países periféricos da África e Ásia, chegaremos à conclusão que a compra destas vacinas experimentais poderão levar a quebra de muitas nações e o endividamento insuportável de outras tantas!

Porém, mais além das consequências nas fronteiras do “Terceiro Mundo”, a chegada da Ômicron levará os governos burgueses reacionários novamente a adotarem o recrudescimento das medidas do Isolamento Social e da subtração dos direitos democráticos elementares da população no mundo inteiro, justamente no momento onde se acirra a crise capitalista global, com a retomada de grandes mobilizações contra a “Nova Ordem” imperialista. A esquerda reformista domesticada pelo capital financeiro, e que se constituiu nesta pandemia como o principal pilar de sustentação do Estado capitalista, já saiu em apologia do lockdown e dos bloqueios policiais contra as mobilizações das massas, sob a esfarrapada justificativa de “evitar o contágio”. Mais do que nunca é necessário reorganizar a vanguarda revolucionaria que não se vergou ao cretinismo eleitoral, para iniciar a construção de uma ferramenta da classe operária no combate a Nova Ordem Mundial do Controle Social, que longe de estar preocupado em “salvar vidas”, quer salvar o regime capitalista de sua crise terminal.