EM CONFERÊNCIA VIRTUAL FECHADA COM PUTIN: O GENOCIDA BIDEN AMEAÇA A RÚSSIA COM SANÇÕES ECONÔMICAS E AUMENTO DAS TROPAS DA OTAN NA UCRÂNIA
Em uma videoconferência de duas horas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta última terça-feira (07/22), o Democrata genocida Joe Biden, ameaçou a Rússia com "fortes sanções" e o incremento das tropas da OTAN em caso de um conflito militar entre a Rússia e o governo títere da Ucrânia. Foi a segunda reunião de ambos os presidentes neste ano, após uma cúpula presencial em junho, na qual Biden apareceu tentando inutilmente aliviar as tensões com a Rússia como parte da estratégia de seu governo para concentrar seus preparativos de guerra híbrida na China.
Desde então, no entanto, as tensões militares entre a OTAN e a Rússia aumentaram significativamente, mesmo que em outro front os EUA intensificaram seu ímpeto de guerra contra a China. No mês passado, os EUA enviaram vários navios de guerra ao Mar Negro, no que Putin descreveu como um “sério desafio” aos interesses de segurança da Rússia. A UE e a OTAN também provocaram deliberadamente uma crise geopolítica na fronteira polaco-bielorrussa, onde ficaram presos milhares de refugiados do Oriente Médio.
Essas provocações do imperialismo ianque aconteceram depois de três décadas, nas quais a OTAN se aproximou continuamente das fronteiras da Rússia e deu dois golpes na Ucrânia em 2004 e 2014, para levar governos neofascistas ao poder. Embora Putin tenha descartado qualquer nova escalada militar russa na Ucrânia, em virtude dos acordos diplomáticos de uma “linha vermelha”, o carniceiro Biden rejeitou explicitamente o reconhecimento de tais “linhas vermelhas”.
Esta vídeo-reunião foi precedida por inúmeras ameaças de Biden contra a Rússia, bem como até mesmo contra a nova ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em função do abastecimento de gás natural a Europa. A mídia corporativa norte-americana vem “batendo o tambor de propaganda de guerra” como forma de respaldar o belicismo imperialista. O Washington Post e o New York Times publicaram reportagens neste fim de semana alegando que a Rússia estava planejando uma “invasão” da Ucrânia com cerca de 175.000 soldados, como já é de praxe as fontes da mídia são os relatórios de segurança da própria CIA.
Logo após a reunião, foi revelado que o novo orçamento de defesa dos Estados Unidos proposto pelo Congresso envolverá mais US$ 4 bilhões para a Iniciativa de “Dissuasão Europeia”, que é dirigida sobretudo contra a Rússia. As ameaças da Casa Branca e o aumento militar das tropas da OTAN na região criaram uma situação altamente instável e perigosa que ameaça evoluir para uma guerra regional que pode rapidamente atrair a Rússia e as principais potências imperialistas. Na última sexta-feira, um vôo de passageiros da Aeroflot russa de Moscou chegou a 20 metros de um avião espião dos EUA sobre o Mar Negro, forçando-o a mudar sua rota. O Kremlin mais tarde denunciou a Força Aérea dos Estados Unidos por quase criar uma “catástrofe”. No sábado, a Bielo-Rússia acusou a Ucrânia de violar seu espaço aéreo enquanto as tropas ucranianas realizavam exercícios militares na fronteira entre a Polônia e a Bielo-Rússia.
Encorajado pela escalada militar da OTAN no Mar Negro e pela propaganda de guerra histérica dos sionistas de Tel Aviv na imprensa ocidental, o governo neofascista ucraniano de Volodymyr Zelensky se engajou em um ataque de blefes perigosos contra s Rússia e as repúblicas independentes que se desligaram de Kiev. O reacionário governo ucraniano divulgou uma nova estratégia de “segurança nacional”, anunciando sua intenção de “recuperar” a Crimeia, a península no Mar Negro que foi anexada pela Rússia após o golpe de 2014, e o Donbass. A estratégia foi efetivamente uma declaração de que a Ucrânia estava se preparando para a guerra contra a Rússia.
Um dia antes da reunião entre Biden e Putin, Zelensky visitou as tropas ucranianas estacionadas na “linha vermelha”, exortando para uma nova guerra civil no Leste da Ucrânia com as repúblicas separatistas. Falando às tropas, o presidente ucraniano declarou estar confiante de que, com tais soldados, a Ucrânia “venceria qualquer conflito”. Ficou claro que o objetivo de Biden chamando a reunião virtual com o Kremlin era conseguir, pela via de ameaças, uma capitulação preventiva de Putin. Entretanto o governo russo parece estar decidido a não ceder as chantagens da Casa Branca, Putin aposta em uma aliança político militar com a China, e já avisou ao Pentágono/OTAN que não admitirá a ultrapassagem das “linhas vermelhas” de suas fronteiras pelas forças imperialistas. Uma nova Guerra Mundial está a caminho, é apenas a expressão bélica da crise terminal do modo de produção capitalista global.
