segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

DESCORTINANDO O FILME “NÃO OLHE PARA CIMA”: NO REAL MUNDO PANDÊMICO SÃO OS MIDIOTAS “AFIRMACIONISTAS” QUE FECHAM OS OLHOS PARA A CIÊNCIA NÃO MERCANTILIZADA E ESTÃO A SERVIÇO DAS GRANDES CORPORAÇÕES CAPITALISTAS

Pululam nas redes sociais e nas rodas de conversa da pequena-burguesia “progressista” neste final de ano, onde reinam os supostos intelectuais da esquerda domesticada, elogios rasgados ao filme da Netflix “Não olhe para cima” do diretor Adam McKay. Leonardo DiCaprio personifica um cientista norte-americano que descobre junto de sua equipe de alunos e colaboradores um cometa gigantesco que irá destruir a terra em seis meses. Depois de muita insistência ele consegue que a idiotizada presidente dos EUA (Maryl Streep) autorize junto ao Pentágono uma operação militar para desviar o cometa e assim salvar a humanidade. Entretanto a megaoperação é abortada em pleno curso por pressão das grandes corporações que tem um outro plano: implodir o cometa em vários pequenos pedaços a fim de recolher suas riquezas minerais quando caírem no oceano com navios ianques, favorecendo as grandes empresas norte-americanas em detrimento dos interesses chineses-russos e, acima de tudo, garantindo a sobrevivência planetária do modo de produção capitalista. Essa mudança de rumo da missão é apresentada na película como um giro “negacionista” que levará a destruição da humanidade, em uma clara alusão ao momento em que passamos com o mundo submetido ao terror sanitário ditado pelo medo da morte por Covid-19 imposto aos povos do planeta, não por acaso o filme se apresenta como “baseado em possíveis fatos reais”. 

O detalhe (o perigo mora nos detalhes!) é que filme aponta um sentido distracionista oposto ao da realidade em que vivemos em nossos dias, onde são os vulgares “afirmacionistas”, incluindo o grosso das organizações de esquerda e a intelectualidade, que fecham os olhos para a ciência não mercantilizada e estão a serviço das grandes corporações capitalistas que nos impõe confinamentos sociais, vacinas experimentais, passaporte de saúde, perseguição aos não vacinados e o fascismo sanitário. 

No filme, com o planeta Terra aniquilado, sobra apenas uma nave espacial com membros da elite burguesa imperialista (em maioria rentistas e executivos de grandes empresas além de cientistas corruptos e políticos burgueses) que se refugiam são e salvos em outro planeta. O filme cinicamente esconde o que diz revelar, inverte os perigos e sua narrativa serve aos interesses empresariais que diz denunciar, como um mágico esperto que supostamente revela seus segredos para esconder as artinhas mais eficazes e enganosas. Os comentaristas elogiosos de “Não olhe para cima” buscam fazer comparações e alertas com a realidade do mundo pandêmico em que vivemos, seriam os engajados defensores da “verdade” alucinados em denunciar o perigo dos “negacionistas” da pandemia. Obviamente não dizem esses pretensos arautos da verdade suprema imposto pela grande mídia é que na terra em que vivemos as grandes corporações capitalistas, o FMI, a ONU, a OMS, Fórum de Davos e a maioria dos governos burgueses estão alinhadas com os “afirmacionistas”, que como em um filme distracionista de cinema, vendem as vacinas experimentais da Big Pharma (Pfizer, Moderna, AstraZeneca) como a salvação da humidade e não como um grande negócio capitalista para gerar lucros bilionários, além de não imunizarem ninguém como vimos agora com a nova onda da cepa Ômicron, da necessidade da dose de reforço, da quarta, quinta, sexta aplicação da vacina....

Em resumo, na vida real da sociedade dividida em classes sociais são os “afirmacionistas” midiotas, alienados e completamente corrompidos pela democracia burguesa e suas instituições, que estão alinhados com as grandes corporações capitalistas colocando a vida da humanidade em risco e não os supostos “negacionistas” que hoje são alvo de perseguições políticas em todo o planeta, sejam eles de extrema direita ou de extrema esquerda.

Muitos “intelectuais” de baixo nível, papagaios da mídia corporativa e carentes de cultura histórica e filosófica começaram a usar o termo “negacionismo” para desqualificar todos os que se recusam a reproduzir a cantilena supostamente “científica” da OMS e suas colaterais da governança global do capital financeiro. Nós Marxistas ao contrário propomos então reverenciar “negacionistas” imprescindíveis na história da humanidade, mostrando que, longe de ser uma terminologia supostamente desqualificadora, suas atitudes tem sido fundamentais na história da luta de classes, muito mais do que os vulgares “afirmacionistas”, reprodutores da ordem vigente. Consequentemente acabaremos nos vendo com orgulho como negadores revolucionários!

Não por acaso, celebridades de Hollywood sem qualquer compromisso com a luta dos trabalhadores são agora apresentados como os mocinhos “defensores da vida e da ciência” quando na verdade não passam peões bem pagos para encenarem papéis e são escalados pelos grandes estúdios para montar essa realidade ditada pela nova ordem mundial do capital financeiro que tem o chamado o imperialismo “civilizatório” como seu grande patrocinador. Genocidas como Biden ou Macron são apresentados como autoridades comprometidas com a vida e os supostos verdadeiros inimigos da humanidade são “malucos” como a presidente dos EUA encenada no filme, uma espécie do bufão Bolsonaro versão ianque. Mas para os midiotizados, o Bolsonaro brasileiro que indiretamente o filme ridiculariza é o único genocida em nosso país, todos os outros pilares fundamentais do capital e seu Estado, se tornaram “defensores da vida e da ciência”, assim o Fórum Econômico Mundial se tornou o “herói” para a esquerda reformista, afinal é de Davos que vem as ordens para determinar o Isolamento Social e combater os verdadeiros cientistas que sabem que existe sim tratamento precoce contra a Covid! Os verdadeiros genocidas, os rentistas do Fórum de Davos, que manipularam em laboratório do imperialismo um vírus até então pouco letal, para criar uma pandemia global assassina, estão realizando um Grande Reset na economia capitalista para ganhar trilhões e trilhões de dólares. Porém ainda mais importante do que a alta lucratividade, é tentar salvar o modo de produção capitalista do colapso final, eliminando uma parte da superprodução de mercadorias pela justificativa do “controle sanitário” da produção industrial e de serviços.

De olhos bem abertos, os Marxistas Revolucionários não se deixam enganar pelas fábulas cinematográficas falsamente civilizatórias que hoje são adoradas pela esquerda domesticada e midiota. Sabemos remar com nossas modestas forças contra a maré da alienação de massa, foi assim quando caiu o Muro de Berlim e da URSS, onde esses mesmos senhores “defensores da democracia” nos diziam que agora o mundo viveria o reino da paz, liberdade e prosperidade mas o que nos entregaram foi mais mortes, guerras e barbárie. Agora esses ficam “de olhos bem fechados” enquanto no mundo em nome do combate a pandemia orquestrada pela governança global do capital financeiro vai se impondo o fascismo sanitário, sob a cínica justificativa da “defesa da vida e da ciência”. Não em nosso nome, não com os nossos olhos!