quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O METAVERSO DE ZUCKERBERG: O AVANÇO DA DISTOPIA NA NOVA ORDEM MUNDIAL 

A virtualização da vida humana e das relações sociais avança a passos largos na instauração da Nova Ordem Mundial do capital financeiro e do controle sanitário. Um bom exemplo da disposição da governança global em avançar nessa direção reacionária é o projeto do Metaverso de Mark Zuckerberg (estafeta da Big Tech), que “promete” substituir todas as nossas interações sociais e laborais. Para a elite financeira é um sonho, para o resto da humanidade um pesadelo, ou seja, significará uma prisão virtual (Isolamento Social defendido pela OMS) não muito diferente da de Matrix. 

Mark Zuckenberg, durante a conferência anual de sua agência da Big Tech, anunciou que o Facebook mudará seu nome para Meta. Não é apenas uma mudança nominal, pois abre uma nova perspectiva, uma visão diferente e avassaladora da Internet: o “Metaverso”.  Zuckerberg declarou : “Acreditamos que o Metaverso será o sucessor da Internet e poderemos estar presentes – como se estivéssemos ali mesmo com outras pessoas, não importa a distância que realmente estejamos”.

O Metaverso é definido como o lugar-não-lugar onde os mundos físico e digital se encontram. Nick Clegg, vice-presidente de assuntos e globais e comunicação do Facebook, define-o como uma “série de mundos interligados, onde você se move sem dificuldades entre plataformas”. Basicamente, é um espaço onde avatares, representações virtuais de pessoas, podem interagir de várias maneiras, reunindo-se no escritório de trabalho ou indo juntos a um concerto de música. Michael Abrash, chefe da equipe dos venais cientistas por trás do desenvolvimento do Metaverso, diz que tudo começou com Snow Crash, um romance de ficção científica escrito por Neal Stephenson em 1992.

O livro conta a história de Hiro, um hacker-empresário que trabalha para a máfia e vive em um mundo virtual descrito da seguinte forma: “Hiro não está aqui. Ele está em um universo gerado por computador que desenha um mundo em seus óculos e o transmiti para seus fones de ouvido. No jargão popular, este lugar imaginário é conhecido como o Metaverso. Hiro passa muito tempo no Metaverso”. Milhões de dólares já foram investidos no projeto, graças aos imensos lucros das outras atividades ilegais da plataforma. Entretanto os que resistem ao “consenso” da Nova Ordem levantam dúvidas sobre as armadilhas que o Metaverso representaria para a privacidade da cidadania e nossas mínimas garantias democráticas, especialmente depois do escândalo dos Facebook Papers.

Em resposta as críticas, o Facebook já anunciou um plano de investimento de US$500 milhões destinados a supostamente garantir que o Metaverso seja construído de forma “responsável”, envolvendo organizações e instituições acadêmicas como a Universidade Nacional de Seul e a organização Women in Immersive Tech. Uma mera encenação para enganar os tolos midiotas e também para cooptar ex-querda domesticada que aderiu as medidas draconianas da elite financeira e seus asseclas, tudo em nome da fantasiosa luta contra o “negacionismo”... Na verdade o Metaverso e a instauração da realidade virtual no cotidiano geral, representam uma perspectiva bem concreta do atual neofascismo que avança a passos largos, um elemento da conjuntura mundial muito mais complexo politicamente até do que simplesmente violar a privacidade ou a segurança de dados pessoais.