O IMPERIALISMO “POLITICAMENTE CORRETO”: A ARMADILHA POLÍTICA QUE CAPTUROU A ESQUERDA REFORMISTA
A esquerda reformista hoje apoia as orientações políticas e sanitárias e discursa solenemente no Fórum Econômico Mundial (Davos), sede da governança global do capital financeiro. Também é recebida de portas abertas nas grandes instituições e organizações internacionais do imperialismo (ONU, OMS, BANCO MUNDIAL e FMI), agregando o apoio de “celebridades” das grandes empresas midiáticas. Mas que esquerda é essa? É a esquerda domesticada e “politicamente correta”, que trocou a maioria proletária pelas benesses oferecidas pela minoria da elite financeira.
Existe um clima de “beneplácito e simpatia” por parte do establishment global financeiro em relação aos governos ditos “democráticos” ou da esquerda reformista. Mas qual é a razão desta tolerância do capital quando ao longo do século XX a esquerda foi o inimigo a ser derrotado? Simples assim, é o establishment global financeiro e o imperialismo que impulsionam as políticas que hoje estão sendo defendidas pela esquerda reformista.
Enquanto se leva adiante a instauração da pauta integral do
Fórum de Davos, as corporações imperialistas aumentam seus lucros e fazem
negócios bilionários às custas dos trabalhadores. Obviamente o capital tenta
satisfazer a “exquerda” com suas migalhas, como a “Renda Básica Universal” ou
mostrando “progresso social” com base na concessão de supostos direitos de
gênero e de etnia (chamado de “raça”, na acepção da própria elite racista).
Mas sem dúvida a “grande estrela” deste negócio é o “credo ambientalista”, que conseguiu unir a todos. A narrativa apocalíptica das mudanças climáticas é o núcleo duro deste engodo trilionário. Com sua hipótese fraudulenta de emissões de carbono, configura a desculpa perfeita para realizar um ajuste global capitalista. O chamado “Grande Reset”: desindustrialização, destruição das soberanias nacionais e a redução populacional. O que a reacionária direita liberal não conseguiu alcançar economicamente no século XX está sendo levado adiante pela esquerda neoliberal domesticada do século XXI.Ninguém mais se surpreende que seja hoje a “Nova Esquerda” que em vez de combater pelos direitos e conquistas dos trabalhadores, luta contra a classe operária, com políticas identitárias do Fórum de Davos e do Vaticano.
É o neoliberalismo de esquerda “politicamente correta” que se apresenta com uma face progressista, mas não é diferente velha “direita neoliberal”, que tanto criticava no passado. Este neoliberalismo da esquerda domesticada conta com o apoio da grande mídia corporativa, e também do Vale do Silício, o principal aliado do reformismo, que passou a defender até a censura realizada pelos Zuckerberg da vida... Biden, Macron, Pedro Sánchez, Olaf, Alberto Fernández, Lula, Boric, Arce, etc..são os aplaudidos e parabenizados pela elite das multinacionais, e mais entusiasticamente até pela esquerda domesticada. É o “imperialismo politicamente correto”, que hoje é amplificado pelas vozes da esquerda domesticada. Pior ainda, é com este “braço esquerdo” que o imperialismo reprime o proletariado, retirando conquistas democráticas e impondo o neofascismo sanitário.