BOLSONARO ANUNCIA SALÁRIO MÍNIMO DE FOME R$ 1.212 EM 2022: SEM AUMENTO REAL E COM “REAJUSTE” BEM ABAIXO DA VERDADEIRA INFLAÇÃO ANUAL!
Bolsonaro anunciou que o salário mínimo será de R$ 1.212 em 2022. O valor vem sem aumento real e com "reajuste" bem abaixo da verdadeira inflação. Essa migalha obviamente não atende a necessidade de uma família trabalhadora, sequer repondo o índice real de inflação que gerou uma disparada dos preços nos últimos meses de 2021, o verdadeiro “presente de grego” que os capitalistas e o governo do canalha Bolsonaro deram para os assalariados às vésperas do ano novo! A única via para impor um salário mínimo vital para os trabalhadores, assim como derrotar a política de arrocho salarial ditada ao conjunto da classe pelo governo golpista, é a da ação direta, com o método da mobilização permanente da classe operária.
A unificação das lutas e o combate à reforma trabalhista que se avizinha são tarefas que o proletariado deve enfrentar na arena política da guerra de classes, delimitando claramente seus inimigos viscerais dentro do movimento de massas. A alternativa capaz de derrotar o governo Bolsonaro e superar essa política de paralisia da CUT, que detém o controle sobre o movimento operário, bloqueando qualquer iniciativa independente das massas para romper a paralisia, é organizar os explorados sob uma perspectiva de independência de classe, unificando suas lutas em defesa de um salário mínimo vital capaz de sustentar o trabalhador e sua família com dignidade, que atenda às reivindicações de uma família operária, em torno de R$ 8.000 e de uma política salarial com reajustes sistemáticos acima da inflação.
Essas demandas somente serão arrancadas através da ação direta das massas do campo e da cidade em um combate revolucionário de todos os trabalhadores assalariados. Os trabalhadores devem erguer a bandeira de um salário mínimo vital que atenda com dignidade as demandas de uma família por saúde, habitação, cultura e lazer, transporte, alimentação e vestuário. Somente a mobilização permanente dos trabalhadores e a luta contra a trágica realidade capitalista, que nem mesmo reformas são capazes de conceder, poderá apresentar uma perspectiva combativa e socialista para as reivindicações econômicas do proletariado. Nesse sentido, a organização da Greve Geral encontra-se na ordem do dia sem depositar nenhuma ilusão no circo eleitoral de 2022!