CURDISTÃO URGENTE: GUERRILHEIROS DO PKK LANÇAM CORAJOSA
OFENSIVA ARMADA PARA “DERROTAR O FASCISTA EDORGAN”
Os guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do CURDISTÃO (PKK) lançaram uma ofensiva militar de inverno contra as forças de ocupação turcas no Curdistão iraquiano, declarou ontem (26/12),a organização política que representa a nacionalidade curda. A nova ofensiva do PKK está baseada nas evidências do uso de armas químicas na região por parte do governo fascista de Ancara, presidido por Recep Edogan. Os oficiais do PKK afirmaram que a resistência não era meramente defensiva e que as forças curdas estavam se mobilizando "como parte da luta global para derrotar o fascismo".
Pelo menos quatro soldados turcos foram mortos durante um ataque da guerrilha neste domingo, declarou o PKK em um comunicado na internet, divulgando os resultados de uma série de operações recentes em território curdo. Aviões turcos tomaram posições nas montanhas Zap por quatro dias consecutivos no final da semana passada, embora nenhuma vítima da resistência tenha sido registrada.
A batalha foi travada na região montanhosa de Duhok, no Curdistão iraquiano, desde que a Turquia lançou a Operação “Claw Lightning” em abril deste ano. Há oito meses as forças de Erdogan estão estagnadas, sem conseguir os avanços diante da feroz resistência dos guerrilheiros curdos, baseados na cordilheira de Avashin. Apesar de possuir algumas das tecnologias militares mais avançadas do mundo, o Estado turco, membro da OTAN, foi forçado a usar métodos não convencionais, incluindo o criminoso uso de armas químicas. “Estão usando drones com metralhadoras, caças, artilharia e até mesmo cães robóticos e pequenos carros controlados remotamente nos túneis da guerrilha”, explicaram comandantes do PKK.
Em maio, um relatório do governo sírio alertou sobre o possível uso de armas químicas pela Turquia no Curdistão iraquiano, o que levou o Partido Democrático Popular (HDP) da oposição de esquerda a convocar uma comissão de inquérito no parlamento turco, que foi previsivelmente rejeitada por pressão do “Sultão Fascista” Erdogan. A Organização para a Proibição de Armas Químicas também se recusou a investigar as alegações, apesar dos apelos de organizações curdas, incluindo a União das Comunidades do Curdistão (KCK).
Muitos habitantes da região descreveram sensações de queimação, com a pele marcada e vermelha após o fogo da artilharia turca em suas aldeias na província de Duhok. Várias pessoas foram tratadas em hospitais e instalações médicas locais por dificuldades respiratórias e outros sintomas resultantes de suspeitas de ataques químicos. Os Marxistas Leninistas apoiam incondicionalmente as ações da guerrilha curda contra o governo fascista de Ancara, ponta de lança da OTAN em toda região e lacaio do imperialismo ianque na guerra de ocupação contra a Síria.