segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

DEPUTADOS COMUNISTAS DA RÚSSIA ESTÃO SENDO PERSEGUIDOS POR SE COLOCAREM CONTRA O REACIONÁRIO “PASSAPORTE SANITÁRIO”: NÃO A VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA!

A Promotoria de justiça russa, órgão formalmente independente do governo Putin, abriu uma investigação criminal contra o deputado comunista Valery Rashkin, contrário a imposição dos passaportes de saúde e à vacinação obrigatória, por um caso banal que nada tem a ver com a pandemia (morte de um alce). A perseguição política e judicial ao deputado Rashkin é produto da pressão direta exercida pelo laboratório Gamaleya, hoje após o fim da URSS uma sociedade de economia mista, fabricante da vacina Sputinik.

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A vacina russa Sputnik foi desenhada e fabricada pelo Instituto Gamaleya, que por sua vez é financiada por um fundo soberano russo, o RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto ou Fundo Russo de Investimento Direto), criado em 2011 para realizar investimentos de capital de risco, como o vacina, juntamente com investidores (rentistas) financeiros internacionais.

Este fundo acionário atua como um catalisador para o investimento direto na economia russa. Atualmente, executa em conjunto mais de 80 projetos com investidores estrangeiros, totalizando 2,1 trilhões de rublos. O Gamaleya estabeleceu parcerias estratégicas conjuntas com os principais investidores internacionais de mais de 18 países, totalizando mais de U$40 bilhões. As empresas da carteira do fundo empregam mais de um milhão de trabalhadores e geram renda igual a mais de 6% do PIB da Rússia, ou seja um lucrativo negócio capitalista, à semelhança dos laboratórios da Big Pharma no chamado “mundo ocidental”.

Mas Rashikin não é o único deputado comunista que está sendo atacado pelos interesses comerciais da vacina. Nicolas Kolomeytsev, deputado da Duma, membro do Partido Comunista da Federação Russa, exigiu que os conflitos de interesse dos membros do Centro Operacional Covid, incluindo Tatiana Golikova (Vice-Primeira-Ministra) e Anna Popova (Rospotrebnzadzor), sejam verificados,porque eles também estão direta e materialmente interessados ​​na produção da vacina do Sputnik.

Kolomeytsev solicitou que o conflito de interesses seja investigado: “Soubemos que Anna Popova (diretora da Rospotrebnadzor) é coautora da patente de uma das vacinas, para a qual também dá permissão de uso, para que possa influenciam as ordens públicas e os autores da patente recebem 30 por cento dessas ordens públicas [...] Também soubemos que um dos parentes do diretor do Centro Operacional (Tatiana Golikova, Vice-Primeira-Ministra) é um dos diretores da a fábrica que produz uma das vacinas mais difundidas”.

Fica evidente que a “caça às bruxas” que vem agora ganhando corpo na Rússia, serve aos interesses econômicos dos investidores internacionais nas vacinas experimentais contra a Covid. Nada tem a ver com a “defesa da vida e da ciência”, uma causa absolutamente incompatível com o fascismo sanitário que avança no mundo sob os interesses dos lucros do capital financeiro. Na Rússia, assim como em outras partes do planeta ganha cada vez mais força o movimento de rebeldia popular contra a decadência capitalista e suas medidas antidemocráticas e de repressão policial, sob a maquiagem sanitária.